Fortaleza
de noite:
eis
todo um argumento
para
viver a vida
plena
de sentimento.
Deslizo
pelas ruas
sorvendo
antiga brisa.
No
rio do asfalto
a
noite se eterniza.
Fortaleza
tem corpo
e
atração fatal
que
sangra nossos olhos
com
lâmina de punhal.
Sou
todo fortaleza,
penumbra
e nostalgia.
Existo
enquanto sonho
sua
geografia.
Em
noites de insônia
Fortaleza
é assim:
é
casa do espírito,
é
princípio e é fim.
(Poema extraído do livro – Liturgia
do Caos. Brasília: Editora Códice, 1996)
Professor, o poema fez jus a grandiosidade de nossa cidade.
ResponderExcluirCordialmente,
Lara Dourado Pereira
Mara, gratíssimo por sua atenção.
ExcluirA beleza de Fortaleza é possível de se ver quando observada pelo olhar da nostalgia!
ResponderExcluirBelo poema!
Gilberto Conrado.
Gilberto Conrado, grato por seguir meu blog e interagir.
ExcluirProfessor, este monumental ode a capital estadual reflete em toda sua magnificência o que a estátua de Iracema, a bela índia dos lábios de mel, guarda com afinco e dedicação. Parabéns pelo interessantíssimo blog! Nasla Gomes, constitucional II (manhã)
ResponderExcluirNaslaG, gratíssimo.
ExcluirMuito lindo professor! Outro poema de extrema sensibilidade, parabéns!
ResponderExcluirIsabelle de Sena, sua aluna.
Belle Sena, abraço amigo
Excluir