quinta-feira, 21 de março de 2013

A Metáfora do Sol - Algumas Opiniões


            Dimas Macedo



                                                                               
                                                                                                        Capa da 4ª ed. (2013)


A Metáfora do Sol é, no meu entender, um livro de alta qualidade literária e recomenda o autor como um dos mais autênticos valores da nova geração de escritores do Nordeste. Revela não apenas um crítico literário, mas um perfeito conhecedor da arte de escrever, que domina a técnica de redigir com um estilo claro e elegante. Não só as letras do Ceará, mas também a própria literatura nacional e os que por elas se interessam estão de parabéns. (Luiz Luna. Rio: 05.06.1990).

Com a publicação do seu último livro – A Metáfora do Sol –, que coincidiu com a sua posse na Academia Cearense de Letras, deu-nos Dimas Macedo mais uma prova concreta do seu valor, elevando-se mais e mais nessa trajetória luminosa. Trata-se de um livro de ensaios e reflexões e nele Dimas Macedo, tão moço ainda, já revela profundo amadurecimento, qualidade que a gente só encontra nos homens de pensamento, com largos anos de estudo, de muita leitura, de meditação e reflexão, acumulando saber e assimilando cultura. (Ribeiro Ramos, in Notícias Culturais. Fortaleza: nº 04, agosto de 1990).

Ausente o poeta em A Metáfora do Sol (Fortaleza, Editora Oficina, 1989), as sete apreciações que enfeixam a primeira parte desse volume seriam suficientes para comprovar a adequação de sua linguagem à análise da criação literária.
Essa parte de A Metáfora do Sol mereceria ser mais demoradamente avaliada e refletida, pela contribuição que encerra, ora suscitando considerações de natureza estética, ora levantando questões sobre os métodos de análise da obra literária. (F. S. Nascimento, in O Povo. Fortaleza: 18.11.1989).

A Metáfora do Sol, de Dimas Macedo, é algo de bom que surgiu na literatura cearense por último. Recentemente empossado na Academia Cearense de Letras, o autor não dormiu nos louros da glória e lançou-se à construção desse trabalho da mais alta valia. Li-o e recomendo para a classe política sua leitura. Tem muito a ver com a democracia e por esta razão deve ser consultado. (Fernando Maia, in O Povo. Fortaleza: 21.10.1989).

Se Leitura e Conjuntura enfocava o fazer literário, enquanto O Discurso Constituinte se voltava para a teoria política, nesse mais recente livro temos as duas coisas, sem faltar a visão do historiador e do sociólogo subjacente às duas partes que compõem o livro, “Apreciações Literárias” e “Reflexões Políticas”. Por isso, n’A Metáfora do Sol, que é como a súmula das predileções do prosador lavrense, vemos “Revisão de Juvenal Galeno” e “Uma Trajetória Literária” (este sobre a obra de José Alcides Pinto), ao lado de “A Questão da Democracia Socialista” e “A Questão Leninista da Constituinte”. (Sânzio de Azevedo, in Revista da Academia Cearense de Letras. Fortaleza: nº 47, 1987/1988).


Dimas Macedo é alguém inquieto demais para ter um caminho linear na arte e na vida. Provavelmente, por causa dessa permanente busca, ele incluiu no seu novo livro um “Depoimento Possível”, onde mostra a insatisfação com a sua produção anterior a esse A Metáfora do Sol, que é um trabalho muito mais profundo, mostrando que sua vivência intelectual e sua prática política colaboraram sem dúvida para que ocorresse essa evolução. (in Diário do Nordeste. Fortaleza: 13.10.1989).

            Com um discurso literário impregnado de inconformismo diante da realidade política, Dimas Macedo é uma voz renovadora na Academia Cearense de Letras, onde pontifica como Benjamim. No seu novo livro [A Metáfora do Sul], refletindo sobre os descaminhos, pelos quais enveredou a derrota do pensamento, bloqueando o exercício revolucionário da ação, o ensaísta contempla “o desespero de um mundo repartido pelo conflito das ideologias e mutilado pela violência das visões parciais”. (Pedro Gurjão, in O Povo. Fortaleza: 14.11.1989).

Dimas Macedo demonstra, também neste A Metáfora do Sol, que continua sendo o analista sóbrio, cuidadoso com o verbo e profundo na emissão dos conceitos, ao empregar – porque conhece muito bem – seu patrimônio de escritor, sorvido ao longo dos exercícios do metro e da prosa, praticados diuturnamente, trazendo mais-valia à sua iniciativa e ao capital intelectual do nosso Estado. (José Teodoro Soares, in A Metáfora do Sol, 2ª ed. Sobral: outubro de 2003).

A Metáfora do Sol: livro de ensaios e reflexões, de Dimas Macedo. Em confirmação de sua riqueza de conteúdo mental e consistência, esta é a terceira edição revista e aumentada. (...). Quem já leu alguma das outras edições, não pode deixar de fazê-lo agora, porque o livro do autor de Política e Constituição teve seu conteúdo ampliado. Essa terceira edição da Metáfora do Sol é algo suficientemente elucidativo do valor e do destaque que o autor ocupa. (Dias da Silva, in Binóculo. Fortaleza: nº 35, janeiro de 2004).
   
Tangi as páginas de A Metáfora do Sol, de Dimas Macedo. São artigos, pequenos ensaios sobre literatura e política. Boas análises. O autor tem conhecimentos variados, visão lúcida e fia as frases com clareza e estilo. (Nilto Maciel, in Menos Vivi do Que Fiei Palavras. Aparecida (SP): Editora Penalux, 2012).

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