Escritor Ezequiel Bezerra
Livro I -Saga: Joias dos DeusesResumo
Este livro
conta a estória de duas irmãs, Penélope e Colibri, que tomadas pela ambição e
pela ganância do poder se transformam em perigosas feiticeiras e são presas em
duas pedras encantadas pela Rainha Cheraneres, mãe das duas. Muito tempo depois,
dois exploradores Jon e Jandareste libertam as duas sem quere. Um monge chamado
de Guiapis aparece para agudar os exploradores a destruir as feiticeiras e o único
jeito de eliminá-las é lendo O Livro de Pandora ou o livro de ouro. Assim
começa uma batalha para encontra O Livro
de Pandora.
Enredo
Há muito tempo
atrás quando Pandora abriu a caixa que Zeus deu de presente para ela, espalhou
pelo mundo a maldade que na caixa estava presa, porém sobrou ainda um pouco de
bondade. Zeus transformou a bondade que restou no mundo em um livro que tinha
paginas de ouro puro. Como castigo pela desobediência, Zeus condenou Pandora e
todas as gerações futuras dela descentes a ter somente filhas mulheres.
A maldição por
Zeus lançada aos descendentes de Pandora assim como o livro de ouro foram
passados de geração para geração, por vários séculos. Até que uma de suas
herdeiras, Cheraneres, recebeu a missão de proteger e utilizar para o bem os
poderes no livro contidos. O livro de ouro ou livro de Pandora como passou a
ser conhecido, era passado para a próxima primogênita guardiã dos segredos do
livro, quando esta completava 15 anos,e foi com esta idade que Cheraneres
começou sua missão
Cheraneres casou-se
com o rei de Capricórnio o rei: Salam. Com Cheraneres acontece o inesperado,
ela dá a luz a gemias, duas meninas, Penélope e Colibri. As meninas cresceram
juntas, rodeadas de atenção, amor, e carinho. Cheraneres e Salam sempre as
trataram com igualdade. Na infância sempre foram amigas.
Ao completaram 15
anos, a idade em que receberiam o livro, a mãe das meninas a rainha Cheraneres por
amá-las igualmente chamou-as e disse:
- Eu rainha Cheraneres
declaro que eu não vou entregar o livro para ninguém. O livro permanecerá aos
meus cuidados até a minha morte.
Aquela que viver mais tempo vai ser a dona do livro.
Sentido-se traídas,
Penélope e Colibri se deixaram corromper pela magia do mal e começaram uma guerra
infernal. Cheraneres e outras herdeiras
que ainda estavam vivas viram a guerra de perto. Elas resolveram esconder o
livro em uma caverna amaldiçoada. Cheraneres chamou um monge para prender as
filhas em duas pedras e elas só poderiam voltar a viver quando as pedras se
unissem.Aquela que viver mais tempo vai ser a dona do livro.
O feitiço lançado
por Cheraneres na caverna mantinha o livro em segurança. A caverna era
escondida e só poderia ser localizada com um mapa que estava escondido no
subsolo guardado por três bruxas que eram capazes de matar quem tentasse se
aproximar do mapa.
Após laçar o
feitiço que mantinha o livro em segurança, segundos antes que o monge conseguisse
prender suas filhas nas pedras encantadas, Penélope e Colibri conseguem matar a
rainha Cheraneres usando a magia negra.
O livro de Pandora
dava a sua guardiã poderes incalculáveis. Quem o possuísse podia controlar o
mundo. Daí o motivo para a ambição das
irmãs Penélope e Colibri. Mas no momento exato da morte da rainha o monge
prende as irmãs nas prendas encantadas impossibilitando-as de possuírem o livro
de Pandora.
O
RETORNO
Com o passar do
tempo as pedras onde Penélope e Colibri estavam presas formaram uma pirâmide. Depois
de 9.876 anos de prisão das irmãs, dois amigos exploradores: Jandareste e Jon souberam
que na pirâmide havia muito ouro, joias e pedras preciosas. Os corajosos e
ambiciosos, foram até lá para investigar.
Ao chegarem a
Capricórnio, procuraram as relíquias da antiga cidade de Sarval, onde se
encontrava a pirâmide. Com muito esforço os jovens conseguiram chega à pirâmide
de Jeser. A pirâmide ficou conhecida assim por que Jeser há séculos atrás
conseguiu desfazer o feitiço que protegia as pedras, mas não sobreviveu para
descobrir o segredo nela existente.
Após localizarem a
pirâmide os dois exploradores encontraram uma passagem secreta, uma tocha que
Jon sem perceber colocou sua mochila enquanto procurava as ferramentas para
escavar o local na busca pela entrada, fez com que uma imensa porta de pedra se
abrisse e Jon e Jandareste se depararam com uma sala vazia, escura e fria. Não
havia ouro, jóias e nem pedras preciosas, apenas duas mesinhas em lugares
opostos com uma pedra sem valor em cada uma. Sem saber que as pedras eram
encantadas Jandareste e Jon, uniram as pedras, um brilho enorme que fez com que
os exploradores perdessem por uns instantes a visão. De repente surgiram duas
mulheres encantadoras, uma com cabelos brancos como as nuvens e a outra com
cabelos negros como as trevas, mas com o mesmo rosto. Os rapazes ficaram
encantados com tanta beleza. Penélope e Colibri retornaram a vida e os poderes
delas voltaram em dobro.
Entretanto o
encantamento de Jon e Jandareste não demorou muito para passar. Quando as duas se
viram se enfrentaram mais uma vez. Com a luz dos feitiços que elas se lançavam
as jóias escondidas na caverna apareceram, mas os exploradores nem ligaram, pois
estavam mais interessados era em encontrar uma maneira de sair daquele lugar
pavoroso. As jóias já não eram tão importantes quanto escaparem ilesos. Então
se lembraram que dentro das mochilas que levaram para esta missão, havia muitas
dinamites. Esperaram uma oportunidade e quando as irmãs não estavam vendo,
colocaram as dinamites e explodiram a caverna abrindo um enorme buraco e
fugirão. Correram sem olhar para traz, nem se importaram em prender as irmãs
rivais.Metade da caverna foi destruída com a explosão, a outra metade desmoronou no instante em que Penélope e Colibri saíram do local.
O
MONGE
Quando as duas irmãs
saíram voando da caverna destruída, os exploradores que corriam o máximo que as
pernas aguentavam para longe da pirâmide, um monge chamado: Guiapis apareceu na
frente deles e disse...
- Meus amigos que
estão aqui eu retornei do meu sono profundo para lhes dizer que o destino de vocês:
e derrotar a feiticeira negra: Penélope e sua irmã a feiticeira branca: Colibri
e o meu destino e ajudar vocês a derrotá-las.
O monge Guiapis
veio da china a muitos anos atrás a pedido da rainha Cheraneres para ajudá-la a
conter a maldade das filhas.Guiapis era muito conhecido na cidadezinha chinesa onde morava por seus poderes e feitos incríveis. Era um homem místico e sábio. Mesmo tendo conseguido prender Penélope e Colibri, o monge sentiu que elas ainda representavam perigo e lançou sobre si um encantamento que o manteve vivo por todos esses anos. O monge permanece preso em uma pedra e dela só sairia no exato momento em que Penélope e Colibri voltassem à forma humana. Dessa forma o monge poderia deter as irmãs novamente;
Ouvindo as
palavras do monge e tendo presenciado tantas coisas inacreditáveis Jon disse:
_ Ou ou ou ou ou ou
pêra ai não somos heróis, somos apenas exploradores ._ Foram vocês que libertaram as duas. Desse o monge: Guiapis. Aquele que desfizer o feitiço, dele será a responsabilidade para reparar seu erro.
– Mas como podemos derrotar essas duas doidas. Que soltam raios, que destroem tudo e ainda podem voar? Disse Jandareste.
_ Achando o livro.
_ Que livro. Disseram os dois exploradores.
_ O livro de Pandora ora bolas. Disse o monge.
_ mas como achamos esse bendito livro. Disse Jandareste tentado a ajudar o monge.
_ Encontrando o mapa. Disse Guiapis.
_ Que mapa? Essa historia
está cada vez mais complicada. Falou Jon já ficando preocupado.
_ Existe um mapa
que pode nos levar diretamente ao livro.
_ Então diga logo
como encontramos o mapa. Disse Jon ansioso.
_ Me sigam. Disse
Guiapis, seguindo em direção as belas colinas Geladas as margens do Rio Cobra Verde.
EMBUSCA
DO MAPA.
Viajaram durante
vários dias e noites sempre seguindo as margens do rio em direção as colinas
Geladas. Por diversas vezes pensaram que
estavam perdidos, mas com o passar dos dias começaram a confiar no monge.
Em uma tarde muito
quente pararam para refrescar-se no rio. Jon sem saber o perigo que ali morava
foi atacado por uma serpente verde gigantesca. A serpente enroscou-se em Jon e
o arrastou para o fundo do rio. Jandareste muito rapidamente entrou no rio e
com a sua espada conseguiu resgatar o amigo, cortando a serpente ao meio.
_ Nossa! Agora
entendo porque deram esse nome ao rio... Disse Jon em tom irônico.
_ você quase
morreu e brinca com a situação? Disse o monge. Você é mesmo inacreditável.
A longa jornada a
procura do mapa foi cansada, mas a beleza dos locais que passavam era uma
recompensa para tanto esforço. Passaram pela Floresta das Árvores Prateadas, um
lugar encantador, árvores enormes que com a luz do sol brilhava como a prata.
Passara pelo bosque Oculto, um lugar encantado que fazia com que eles por mais
que andasse voltassem para a entrada do bosque. E só com a magia do mago, após
varias idas e vindas conseguiram sair do lugar.
Em fim chegaram as
Colinas de Gelo, um lugar que, como o próprio nome diz, mesmo com o sol
brilhante de verão permanecia coberto de gelo. Eram varias colunas muito altas
e próximas umas das outras, com pedras escorregadias. Ao subirem em uma das
montanhas geladas perceberam que teriam de atravessar o rio para chegarem ao
mapa.
O mapa estava
escondido em uma pequena ilha chamada de Ilha das Sereias. Recebeu esse nome
por estar protegida por sereias filhas de Possêidon a pedido de Zeus. As
sereias mantinham os navegantes afastados do mapa.
De repente o sol
fez com que uma parte da montanha de gelo quebrasse e Jon ligeiramente falou:
_ Não temos barcos
para atravessar o rio. Está é a nossa chance.
_ Bem pensado Jon.
Vamos agir rápido. Disse Jandareste.Os três pularam na barra de gelo seguraram firme e começaram a navegar. O gelo fez com que as sereias se afastassem dos navegantes. Mas quando se aproximaram da ilha, elas começaram a atacar com um canto ensurdecedor.
Guiapis mas uma
vez usou sua magia e consegui se livrar das filhas de Possêidon.
Ao chegar à ilha,
encontraram um lugar sem vida. Comparado a tantos lugares maravilhosos por que
passaram a ilha não tinha nada. Haviam árvores mortas e um muro que dava para
uma escada que os lavava ao subterrâneo da ilha. O monge disse:_ Chegamos.
_ É aqui? Mais e tão velho feio! Disse Jon.
Sem se ligar no
comentário de Jon o Guiapis explica:
_ Há muito tempo
atrás, vendo a ganância e a ambição de suas filhas, Colibri e Penélope, a
rainha Cheraneres decidiu proteger o Livro de Ouro ou Livro de Pandora, da
maldade de suas herdeiras. A rainha não achou certo privar o mundo dos segredos
do livro, assim resolveu fazer um mapa de como encontrá-lo. Mas procurou
proteger ao máximo o local onde o mapa está escondido. Assim colocou dentro desta
tumba três bruxas que estão encarregadas orientadas para matar aquele que ousar
toca no mapa. Disse o monge.
_ Mas se isso é verdade
Guiapis, como vamos pega-lo? Disse Jon se tremendo de medo.
_ Só tem um jeito
de saber. Disse Jandareste._ Qual? Disse Jon, com os joelhos tremendo.
_ Entrando. Disse Jandareste irônico.
Todos começaram a
descer as escadas em fila, primeiro Guiapis seguido de Jandareste que era
seguido por Jon que tremia tanto que dava para ouvir seus dentes baterem. Em
fim chegaram a temida e escura tumba.
AS
TRÊS BRUXAS
Eles entraram na
caverna e foram até uma base. Jon já começara a perder o medo daquele lugar
sinistro. Pelo silencio do local começou a pensar que as bruxas não existiam mais,
quando der repente três aparceiram saídas da imensa escuridão e disseram:
_ O que vieram fazer
aqui? O que procuram?
Enquanto falavam
rodeavam os exploradores e o monge e faziam gestos ameaçadores. Não queriam
ouvir respostas as suas perguntas. Preparavam-se para matá-los.
_ Saiam,
afastem-se. Disse Guiapis, jogando bolas de fogo, nas bruxas.As bolas de fogo romperam o teto da caverna, a claridade dos raios do sol inundou a câmara e as feiticeiras, Penélope e Colibri puderam ser vistas pelos viajantes.
Espertas, as filhas de Cheraneres seguiram Jon, Jandareste e Guiapis até o local onde o mapa estava escondo.
A chegada das
novas invasoras não mudou a opinião das bruxas, elas agora teriam não três, mas
cinco para destruir. Então uma batalha começou. As bruxas hipnotizaram os exploradores
e fizeram com que eles as defendessem. Enquanto Jon e Jandareste lutavam contra
Colibri e Penélope, Guiapis lutava contra as bruxas.
Vendo que sozinho
não conseguiria derrotá-las e percebendo o truque das bruxas para enfraquecê-lo
Guiapis, atirou uma pedra em Jandareste que logo despertou do encantamento.
Percebendo o sucesso do seu plano Guiapis disse:_ Jandareste aproveite a com fusão e pegue o mapa.
Neste momento Jandareste percebeu que em um canto escuro e coberto por casas de aranha, havia uma mesa de pedra de granito onde encontrava-se um pequeno baú.
Guiapis percebeu que Jandareste tinha dúvidas e gritou:
- rápido, pegue o baú...
Não foi apenas Jandareste que ouviu as instruções do monge, Penélope também ouviu e correu em direção ao baú. Jandareste conseguiu chegar ao mapa a frente de Penélope, mas esta o machucou, ficando com a posse do mapa para si. Colibri percebendo a proeza da irmã foi atrás dela.
Jon acordou do
encanto e matou as três bruxas com a espada que Jandareste havia matado a cobra
no Rio Verde. O sangue da cobra na espada eliminou o poder das bruxas e as
reduziu a pó.
Com o perigo das
bruxas tendo sido eliminado, Jon e Guiapis foram ajudar Jandareste que havia
sido ferido Por Penélope. O ferimento na perna de Jandareste, causado por um
feitiço poderoso de Penélope, fez com que o explorador ficasse desacordado por
alguns instantes. Tempo suficiente para que elas se afastassem da ilha das
Sereias.Guiapis conseguiu curar Jandareste com um dos seus encantamentos e os três saíram da caverna. Para atravessarem a ilha o monge usou um encantamento que faz com que as águas do rio se abrissem formando um caminho para que pudessem passar.
Jon disse ao monge:
_ Você podia fazer isso e nos deixou congelando em um bloco de gelo?
-Feitiços são necessários apenas quando não podemos evitá-los. Disse o monge.
EM
BUSCA DE UM ESCONDERIJO
Os três agora
amigos, seguiram viagem em busca de Colibri e Penélope. Orientados por Guiapis,
sabiam que encontrariam as irmãs não muito longe, pois elas logo parariam a
jornada para brigarem pelo mapa.
Es encontraram
as duas em um lugar subterrâneo, uma tumba com varias colunas que formando um
circulo com apenas uma entrada. Como Guiapis falará as duas disputavam a posse
do mapa. Brigavam como nunca.
Jon, Jandareste e Guiapis
entraram na tumba e não foram percebidos pelas irmãs briguentas. Foi quando Guiapis
percebeu que assim como não notaram suas presenças, Penélope e Colibri também
não estavam ligando para o mapa, então o monge fez um sinal para que Jon o pegasse.
Jon como de costume estava morrendo de medo que aquela briga se voltasse para
eles, mas criou coragem quando percebeu que Jandareste estava lhe dando
cobertura.
Jon foi devagarzinho,
se esquivando dos raios provocados pelos feitiços lançados por Penélope e
Colibri, até que conseguiu pegar o mapa. O medo de ser visto pelas feiticeiras
fez com que Jon deixasse cair uma medalhinha que trazia pendurada em um cordão
em seu pescoço. O tilintar da medalhinha no chão fez com que Penélope e Colibri
percebessem a presença dos três. Mas dessa vez Jon, Jandareste e Guiapis foram
mais rápidos e fugiram levando o mapa. Penélope e Colibri saíram a procura do
mapa.
_ Precisamos de um
esconderijo e rápido. Disse Jandareste ao perceber que as irmãs estavam cada
vez mais próximas de alcançá-los.
_ Já sei. Disse o
Guiapis lembrando-se de um local adequado para que ficassem em segurança.
O monge os levou
para uma cabana velha perto de um vulcão que estava adormecido desde quando as
gêmeas Penélope e Colibri nasceram. A cabana era espaçosa e nas mochilas dos espoliadores
tinham tudo o que eles precisavam para trabalhar.
Organizaram a
cabana de maneira que ficasse confortável e quando eles terminaram de por tudo
no lugar começaram a desvendar o mapa. Passaram muito tempo tentando. Dormiam
pouco, e se revezavam nas buscas por alimento, água e vigia. Sempre que
pensavam ter decifrado o enigma do mapa, percebiam que algo não se encaixava. Precisavam
de muita concentração para esse trabalho.
A paz do
esconderijo fez com que Jon conseguisse entender o ponto de partida do mapa. Era
um lugar ao sul da cidade de Capricórnio, depois de um pequeno braço do mar,
uma ilha muito bonita e com muitas árvores além das montanhas.
Elesaíram da
cabana em busca do local indicado no mapa. E mais uma vez não estavam sozinhos.
Penélope e Colibri conseguiram encontrá-los e os seguiram sem que eles percebessem.
A CAVERNA DAS INLUSÕES
Encontrar a ilha
indicada no mapa não foi tão fácil. Por vários dias e noites eles caminharam,
vários perigos enfrentaram. Para chegarem à ilha teriam que contar com cavalos
para transportá-los com mais rapidez. Assim saíram da segurança das
proximidades de um vulcão e foram se aventurar á caminho de um pequeno vilarejo
chamado Venus, conhecido por seus animais bem cuidados, saudáveis e velozes.
Penélope e colibri
apesar de estarem todo o tempo buscando a gloria individual e nunca se
ajudarem, eram bem espertas e conseguiram decifrar o mapa no pouco tempo em que
passaram com ele. Encontraram a ilha com certa dificuldade, porém mais rápido
do que os exploradores e o monge.
Os cavalos levaram
Jon, Jandareste e Guiapis até a praia o mais rápido que podiam. A vista era
maravilhosa, podiam ver da beira do mar a deslumbrante ilha. Suas arvores
gigantescas e de um verde nunca visto antes por eles.
Guiapis percebeu
que só havia uma maneira para que pudessem colocar os pés na bela ilha e as
mãos no livro de Pandora. Imediatamente lançou um encanto que transformou a
areia da praia em uma embarcação._ Magnífico!!! Surpreendente. Disse Jandareste.
_ É sem duvida o maior dos seus encantos. Ou melhor o mais belo. Disse Jon boquiaberto.
_ Não podemos perder tempo, Penélope e Colibri já estão na ilha, eu posso sentir. Disse o monge.
_ E nós podemos ver... Disse Jon, olhando fixamente para ilha onde naquele momento surgiram clarões como raios furiosos.
O barco navegou
tão rápido que sem que pensassem em um plano para derrotar as irmãs já estavam
lá.
Quando eles
chegaram à ilha Penélope e Colibri estavam travadas em uma briga infindável. O
cenário que fazia fundo a briga das duas era de uma entrada para uma caverna.
De fora podiam perceber um azul celeste dentro da caverna e perceberam que
teriam que encontra rápido um jeito de entrar, pois a caverna aparecia no mapa
como o esconderijo do Livro de Pandora.Enquanto Penélope e Colibri brigavam, eles aproveitaram a oportunidade e entraram na Caverna das Ilusões. Mas elas perceberam e entraram logo depois. Quando todos estavam dentro da bela caverna tudo ficou sem sentido, começaram a aparecer coisas estranhas, tudo começou a se mexer, o que não era mais o que era, nada era real. Os medos de cada um deles tornaram-se reais, do nada todos via uma coisa diferente. O monge via o palácio de Capricórnio desmoronando e lutava com toda a sua magia para mantê-lo de pé. Jon via as três bruxas da Caverna das Sereias e tentada desesperadamente matá-las com sua espada. Jandareste via a mote de sua namorada, via-se com a bela Alana em seus braços, chorava copiosamente, sentia-se incapaz. Penélope via seu pai matando-a, sentia a dor e o desespero da morte. Colibri via-se envelhecida, enrugada, de cabelos brancos, doente e feia.
Lutavam tanto para
vencerem seus medos que por um milagre não se matavam. Um dos raios por eles
lançados atingiu o monge Guiapis que despertou da sua ilusão e conseguiu ver o
livro no de um lago azul, e uma pequena pedra, com aproximadamente 7 cm, do
tamanho de uma laranja, no teto da caverna, mais precisamente em cima do lago
azul.
Guiapis lembrou
que aquela pedra havia sido enfeitiçada por ele e pela rainha Cheraneres para
causar ilusões em quem conseguisse entrar na caverna. Guiapis quebrou a pedra acabando
com o feitiço. Penélope estava na beira do lago e rapidamente pegou o livro.
A
BATALHA DAS FEITICERAS
Guiapis,
Jandareste e Jon seguiram Penélope e Colibri, passaram pelo pequeno vilarejo de
Vênus, seguram a trilha que levava a seu antigo esconderijo. A cabana estava
toda destruída.
- Elas destruíram
nossa cabana! Falou Guiapis. Nesse momento eles levantaram o olhar e avistaram
as duas no topo do vulcão brigando.- Levaremos dias até chegarmos até elas. Disse Jandareste.
-Tanto esforço,
chegamos tão perto e estamos tão longe... Disse Jon.
Guiapis
olha para a tristeza nos olhos dos exploradores e transforma seus cavalos em
belos cavalos alados e o seu em um magnífico unicórnio voador.
- Guiapis você
sempre nos surpreende. Disseram os rapazes em coro.- não temos tempo para elogios, voem. Disse o monge.
Os três chegam
muito rápido ao topo do vulcão e percebem que de perto a batalha entre as duas
ainda era mais horrível. Elas lutavam com todas as suas forças, pois essa era
uma batalha pelo poder divino, pela gloria, por um poder maior, supremo. Era a
verdadeira batalha das feiticeiras.
Guiapis entrou na
batalha por entender que era seu dever proteger o livro, não devia permitir que
o livro ficasse com nenhuma delas, pois se a força suprema caísse nas mãos de
Penélope ou Colibri elas seriam capazes de destruir o mundo. E quando Guiapis
ia interromper a batalha.
_ Espere um pouco.
Disseram os exploradores. Não é mais necessário.
-lhe Penélope empurrou
Colibri para dentro do vulcão. Falou Jon.
Nesse momento o
monge com os seus poderes levitou o livro até ele. Penélope ficou tão feliz com
a derrota da irmã que nem percebeu que o livro já não estava mais com ela.
Jandareste, Jon e Guiapis voam com o livro para a cabana, que é protegida pelos
feitiços do monge contra a magia de Penélope.
O
LADO OCULTO DO MAPA.
Penelópe fugiu em
direção ao mar. ela mergulhou fundo e entrou em uma caverna submersa na água. Nessa
caverna havia uma pequena concha, negra como seus cabelos. Dentro dessa concha
o monge Guiapis havia prendido o exército negro, utilizando sua magia. Um exército
comandado por Penélope. Um exército capaz de acatar qualquer ordem de sua
rainha.
O monge, com a
ajuda dos exploradores reconstruiu a cabana em poucos minutos. Guiapis parecia
muito nervoso, nunca, durante os dias em que estiveram juntos, Jon e Jandareste
tinham o visto tão preocupado.- Por que você está tão nervoso? Disse Jon
_ È, conseguimos o
livro. Porque não está feliz?Disse Jandareste.
- Precisamos reviver o exercito de Pandora. Disse o monge.
- Por que? Já está tudo bem. Falou Jon.
_ Vocês não
entendem. Ela vai volta com o exercito negro e precisamos estar preparados.
Precisamos lutar para defender O Livro de Pandora.
Nesse momento os
exploradores repararam para o livro nas mãos do monge. Em meio a tanta confusão
ainda não tinham reparado a beleza sublime do livro.
O Livro de Pandora
era brilhante, com suas paginas todas em ouro. Era um objeto realmente
incrível, magnífico. Havia uma fechadura de diamante, tão brilhante que chegava
a doer nos olhos.
_ Para que tanto nervoso.
Disse Jon. Temos o livro!
-. Podemos
usá-lo contra Penélope. Disse Jandareste.
_ Temos o livro,
mas ainda não possuímos a chave de cristal. Falou Guiapis.
-Tánão. Ta
ficando complicado. Disse Jon. Uma chave?_ E onde podemos encontrá-la?
_ Essa parte da
proteção dos segredos do livro a rainha Cheraneres não me revelou.
_ Então com
faremos? Disse.
O monge pensou um
pouco em silencio e respondeu aos exploradores:
_ O mapa -Omapa? Disse Jandareste.
_ Sim, disse o monge. Precisamos analisar o mapa com calma, é nele que está a localização da chave.
Guiapis durante
vários dias e noites dedicou-se a encontrar uma forma de descobrir os segredos
do mapa. Enquanto os exploradores cuidavam dos cavalos alados e do unicórnio,
procuravam alimentos e água e se responsabilizavam pela segurança do local.
Durante o tempo em
que tentavam encontra a chave de cristal, Penélope revivia e treinava seu
exercito negro.
Em fim Guiapis
conseguiu fazer uma porção chamada Baba de Dragão. Essa porção podia revelar qualquer
segredo oculto. O monge a lançou sobre o mapa e seus segredos e enigmas foram
revelados.
“Quando o chifre
do unicórnio na arvore de prata tocar, a localização da chave aparecera”. Essas
foram as palavras reveladas pelo mapa.
A CHAVE DE DIAMANTE
Jon e Jandareste
olharam confusos para G
Esperavam que o mapa revelasse onde estava
localizada a chave, mas só obtiveram mais um enigma para decifrar.
Por um curto
espaço de tempo os três ficaram pensativos, um silencio enorme invadiu a
cabana, ouvia-se apenas o cantar dos pássaros e o bater das assas dos cavalos
voadores.
Quando a noite
caiu, a escuridão tornou ainda mais confusa à compreensão das palavras
reveladas no mapa. Jon imaginava: “como podemos descobrir a ligação entre árvore
de prata e a chave de diamante”?
Jandareste
entendia que só pode ser um sonho, ou melhor, um pesadelo. “Procurávamos um
tesouro e o que encontramos foi problemas” pensava ele com angustia.
Cada um deles lia
e relia a frase revelada no mapa, olhavam cada detalhe com muita atenção na
esperança de encontrar a solução para o enigma.
Aos poucos os três
aventureiros começaram a trocar palavras e idéias foram surgindo. Jon começou:
_ Árvore de
prata... Pode estar relacionada a floresta de prata. Mas em meio a tantas
árvores qual será a árvore certa...
_ É isso Jon. Passamos
por uma árvore majestosa, que fica no meio da floresta de prata, deve ser ela,
só pode ser ela...
_Chifre de
unicórnio só pode ser o meu unicórnio. Disse o monge confuso.
_ É isso levaremos
o unicórnio até a Floresta de Prata encontraremos a árvore de prata e pronto, a
chave de diamante será nossa. Disse Jon parecendo entender tudo.
_Então vamos.
Disse Jandareste. Não podemos perder tempo.
_ Não, não, não...
Vamos à manhã cedinho, é tarde e nessa escuridão não conseguiremos encontrar a
árvore. Disse Jon.
Todos concordaram, a noite estava sem
luar e parecia mais escura do que nunca. No dia seguinte, como haviam
combinado, levantaram-se cedinho, tomaram café, deram feno aos cavalos alados e
ao unicórnio, arrumaram as mochilas, conferiram os suprimentos e as ferramentas
que provavelmente utilizariam na busca, subiram nos cavalos e levantaram vôo
até a Floresta de Prata.
Procuram sem
cessar, por todos os cantos da floresta, andaram muito, olharam com atenção
todos os detalhes que pudessem levá-los a árvore certa. Até que chegaram ao
centro da floresta, um local de difícil acesso, isolado, apenas os pássaros
conheciam.
Haviam varias árvores,
flores de diversas cores deixavam o ar perfumado e a paisagem mais bela, mas em
meio aquela beleza natural e exótica uma árvore se sobressaia, era exuberante,
imponente, linda. O sol refletia em suas folhas prateadas e iluminava tudo ao
seu redor. Era sem duvidas a árvore mais bela da floresta.
_ Sim encontramos.
Disseram os aventureiros certos de que tinham conseguido seu propósito
encontrar a árvore de prata.
_ Tragam o
unicórnio. Disse Guiapis.
Jon e Jandareste
levaram o unicórnio até o monge. Guiapis fez com que o unicórnio carinhosamente
tocasse o chifre na arvore central e uma luz extremamente forte fez com que
todos fechassem os olhos.
Era uma luz
intensa, clara e dela apareceu uma casinha parecida com uma casa de passarinho.
Todos ficaram confusos.
_ Como? A chave é
está casinha? Ou esta dentro dela? Disse Jon surpreso.
_ Mas não pode
ser. A fechadura do livro é maior que essa casinha. Disse Jandareste.
Uma pena do pegasus
de Jandareste caiu no chão e um pequeno furacão se formou. Do meio desse
furacão surgiu uma vidente chamada Calisto.
_ Vamos entrar.
Disse Calisto apontando em direção a pequena casa.
_ Onde? Disse Jon
olhando admirado para a casinha.
_ Em minha casa. Disse
Calisto.
_ Como? Essa casa
não cabe nem a nossa curiosidade. Disse Jandareste.
O monge fez um
sinal de reprovação para as palavras dos exploradores. Depois de tantos
acontecimentos como podiam ainda pensar que tudo que viam era como realmente
era? Como podiam duvidar da magia? Será que ainda não haviam compreendido que tudo
é possível?
A vidente estalou
os dedos e em segundos estavam os quatro dentro da sua pequena moradia. O
interior da casinha era muito esquisito. Havia uma mesa no meio da sala, uma
chaminé atrás de uma das cadeiras da mesa e do outro lado mais três cadeiras,
no centro da mesa estava uma bola de cristal. Não haviam janelas, nem quadros
na parede, somente um pequeno lustre em forma de estrelas.
Calisto fez sinal
para que todos sentassem. Ela sentou na cadeira que a deixava de frente para a
lareira. Jon, Jandareste e Guiapis sentaram-se ao redor da mesa. Calisto
aproximou-se da bola de cristal tirando-a do centro da mesa e puxando-a para
mais perto de si.
_ Sei o que
procura! Falou a vidente envolvendo a bola de cristal com as mãos.
_ Você Sabe onde
está a chave? Disse o monge.
Por um momento a
vidente olhou para eles em silencio, depois com um gesto nas mãos puxou da bola
de cristal um baralho e disse:
_ Não, mas as
cartas sabem.
A vidente parecia
ter uma intimidade incrível com as cartas. Elas dançavam nas mãos de Calisto de
uma maneira fascinante. Repentinamente ela pede para que Guiapis puxe uma das
cartas de suas mãos. O monge obedece, pega uma carta e a entrega a Calisto.
Olhando fixamente nos olhos de Jon a vidente diz:
_ O que você procura
esta na tumba dela no fundo do rio que você quase morreu.
Jon não entende
muito bem e pergunta:
_ Dela? Quem é
ela? Na tumba de quem? Uma tumba no fundo de um rio? Isso é loucura?
_ Não, isso é
magia. Disse Guiapis. Como tudo que viveram até agora.
Após a revelação
da vidente ela os transportou para fora da pequena casa e eles saíram da
Floresta de Prata em direção ao Rio Cobra Verde. Apesar da vidente não ter
revelado o nome do rio, sabiam que se tratava do Rio Cobra Verde por se
lembrarem do episodio em que Jon fora atacado um uma imensa cobra verde e quase
morrera nesse rio.
O rio não era
muito longe da Floresta de Prata e como foram voando chegaram rápido a sua
margem. O problema seria como encontrar o local exato dessa tumba.
_ Quem está nessa
tumba? Perguntou Jandareste ao monge.
_ Pandora. Disse o
monge com uma voz firme.
_ O que? Pandora?
Mas, mas, não é possível! Jon falou surpreso.
_ Quando irão
acreditar que tudo é possível? As vidas de vocês jamais serão as mesmas. Vocês
foram escolhidos para conhecerem os segredos da vida. Para vivenciarem a magia
que existe num mundo paralelo ao que vocês já conhecem. Revelou Guiapis aos exploradores.
Falando palavras
que Jon e Jandareste não podiam compreender, Guiapis fez sair do fundo do rio
uma luz. A luz vinha do sul do rio não muito longe de onde eles estavam.
Voaram até o local
de onde vinha a luz, e quando lá chegaram Guiapis ordenou a Jon e Jandareste
que mergulhassem bem fundo no rio, até encontrar o local onde estava a tumba de
Pandora.
Os exploradores
obedeceram ao monge, e conseguiram encontrar a tumba mais rápido do que
esperavam. Levaram a tumba até a margem do rio, Guiapis estava à espera e com
sua magia abriu o jazigo e retirou do pescoço de um esqueleto, o esqueleto de
Pandora, um colar onde estava pendurada uma chave toda feita de diamante com
rubis e esmeraldas.
_ Conseguimos!!!
Disseram os três aventureiros eufóricos.
_ Levem a tumba de
volta e ponha no mesmo lugar. Disse o monge.
Novamente
pronunciando palavras estranhas o monge fechou a tumba e fez sinal para que os
exploradores a levassem de volta. Jon e Jandareste obedeceram mais uma vez o
monge e retornaram ao fundo do rio.
Ao retornarem para
as margens do rio, subiram nos cavalo e saíram voando para a cabana. Precisavam
abrir o livro e destruir Penélope. O que não sabiam era que Penélope já havia
revivido seu exercito e já marcha em direção a Capricórnio.
No caminho de volta, sobrevoaram a
estrada que levava até a cidade de Capricórnio e puderam ver que o exército
negro se aproximava rapidamente e que era enorme. Voaram o mais rápido que
puderam. Chegaram até a cabana pegaram o livro que estava cuidadosamente
escondido e utilizando a chave Guiapis o abriu.
Ao
abrir o livro Guiapis reviveu o exercito de Pandora e a luta entre o bem e o
mal começou. A frente do exercito negro estava Penélope, poderosa e impiedosa.
Ordenando que seu exército destruísse tudo a sua frente sem poupar ninguém. A
frente do exercito de Pandora estavam Jon, Jandareste e Guiapis que lutavam
para poupar o Maximo de vidas possível.
Durante a batalha, por varias vezes,
Jon orientado por Guiapis, tentou usar o livro para destruir de uma vez Penélope
e seu exército, mas não conseguiu.
Jandareste em uma distração de Penélope usou o
poder do pegasus para levá-la ao submundo. Conseguindo assim fazer com que o
poder de Penélope sobre o exercito negro fosse eliminado e o exército fosse
destruído.
Depois da batalha Jon, Jandareste e Guiapis
foram investigar porque não conseguiram usar o livro contra Penélope e
descobriram que “ainda faltam 6 joias perdidas para que pudessem derrotar Penélope
e colibri”.
Entenderam que
teriam paz por algum tempo. Tempo que deveria ser suficiente para que
encontrassem as 6 joias. Pois as irmãs não haviam sido destruídas, haviam sido
apenas paralisadas por um tempo. Estavam apenas recuperando as forças para
retornarem do seu exílio e quando isso acontecesse, deviam estar preparados
para aniquilá-las.