Fernanda Diniz
Introdução
O objetivo deste trabalho é apresentar um
estudo acerca do caráter erótico presente nos poemas que compõem o livro Guadalupe, publicado por Dimas Macedo em
2012. A obra é composta por 45 poemas distribuídos em três partes, a saber: 1)
“Alfabeto”; 2) “Suíte” e 3) “Poemas e canções”. Neste trabalho, focalizaremos
os poemas constantes na segunda parte da obra.
Para o desenvolvimento dessa proposta
faremos uso das contribuições de estudiosos como: Octávio Paz, Georges Bataille
e Lúcia Castello Branco.
A
partir dos textos estudados, é possível verificar que a expressão artística dos
poemas de Dimas Macedo, assim como a essência do erotismo, concretiza-se em
função de um impulso em busca da totalidade do ser e da vitória sobre qualquer
forma de repressão do corpo e da alma.
Sobre o Autor
Dimas Macedo é professor, jornalista, jurista, ensaísta e
crítico. Nasceu em Lavras da Mangabeira no
dia 14 de setembro de 1956. É filho de Maria Eliete de Macedo e José Zito
Macedo, poeta popular. Em sua cidade natal, estudou no Grupo Escolar Filgueiras
Lima e no Colégio São Vicente Ferrer. Já em Fortaleza foi aluno dos Colégios
Joaquim Albano e João Hipólito de Azevedo e Sá.
Dimas é Bacharel pela Unifor. Tem Mestrado em Direito pela Universidade Federal do Ceará (1987) e
Livre-Docência em Direito Constitucional pela Universidade do Vale do Acaraú
(2012). Foi Professor Adjunto da Universidade de Fortaleza no período de
1985-1990. É Procurador do Estado do Ceará e Professor Adjunto da Universidade
Federal do Ceará.
É integrante da Academia Cearense de Letras e da Academia de
Ciências Sociais do Ceará. Publicou diversas obras, dentre as quais estão: A Distância de Todas as Coisas (1980, 2ª
ed.1987); Lavoura Úmida (1990); Lavrenses Ilustres (1981, 2ª ed. 1986); Leitura e Conjuntura (1984); A Metáfora do Sol (1989); Ossos do Oficio (1992); Ensaios de Teoria do Direito (1985); O Discurso da Constituinte (1987); A Brisa do Salgado (2011) e Dona Fideralina Augusto: mito e realidade
(2017).
O conjunto da obra de Dimas Macedo revela um escritor cônscio
do seu fazer literário e do seu compromisso com a arte da palavra. Ao tratar,
por exemplo, sobre a obra poética de Dimas Macedo, Hildeberto Barbosa Filho
ressalta:
Dimas Macedo se revela um poeta plural, plural no
terreno pantanoso do desejo, mas unitário e uniforme dentro da concepção
estilística e das exigências técnicas e formais. Dimas Macedo é um poeta da
palavra, mas da palavra de índole discursiva e de pesquisa metafórica, infenso,
portanto, aos chamados lúdicos e metalúdicos de certas tendências experimentais
em que tanto se comprazem alguns poetas contemporâneos[1].
Assim,
a produção do escritor permite a visualização de uma trajetória artística e
intelectual consolidada no âmbito da Literatura Brasileira, configurando-se como
uma das vozes mais significativas do contexto literário cearense da atualidade.
O Erotismo em Guadalupe
Guadalupe é composto por três
partes. A primeira parte, “Alfabeto”, é integrada por 18 poemas intitulados com
nomes de cidades de diferentes lugares do mundo. A segunda, que recebe o nome
de “Suíte”, é composta por 16 poemas, e a última, cujo título é “Poemas e Canções”,
abarca 11 poemas.
Para o estudo do caráter erótico da obra, deteremos nossa
atenção aos poemas da segunda parte do livro, “Suíte”.
Antes de iniciarmos a análise dos poemas é interessante
apresentar, ainda que brevemente, a história de Eros abordada por Platão, em O Banquete, uma vez que o erotismo é o
foco deste estudo. Na obra, o filósofo grego descreve o nascimento
de Eros, explicando alguns detalhes até mesmo no que se refere ao aspecto
erótico. De
acordo com Platão, quando Afrodite nasceu, os deuses prepararam um banquete para
homenagear o nascimento da linda deusa, e entre eles estava Poros (o Expediente),
filho de Métis. Depois de se banquetearem, chegou Pênia (a Pobreza) para
mendigar. Aconteceu que Poros, embriagado de néctar, entrou nos jardins de Zeus
e, pesado como estava, adormeceu. Pênia, então, planejando ter um filho com
Poros, dormiu com o deus e concebeu Eros. Por isso, Eros tornou-se seguidor de
Afrodite, porque foi gerado durante as suas festas natalícias. Além disso, era, por essência,
amante da beleza, porque Afrodite também era muito bonita. Eros,
então, é filho de Pênia e Poros, por isso é também tem uma natureza pobre e não
é, como normalmente
se pensa, delicado e belo. É tão pobre quanto a sua mãe e, assim como seu pai, Eros
está sempre à procura de seres dotados de belos corpos e almas. Tal busca é voraz e
repleta de artimanhas. Eros lança mão de muitos artifícios para atingir seu alvo.
Além disso, ele é um encantador forte e envolvente. É este último Eros desejante
e complexo que constitui o cerne dos poemas que compõem a obra literária em
análise.
Vale
ainda ressaltar que em Guadalupe o poeta não explora a pornografia,
palavra que se originou no grego pornographos e significa “escritos
sobre prostitutas”. Desse modo, em seu sentido literal, o termo refere-se à
descrição da vida e dos hábitos das prostitutas e seus clientes. A ideia de
comércio já se encontra, pois, no vocábulo pornos, oriundo do verbo pernemi,
que significa vender.
Lúcia Castello Branco (2004), em seu livro
O que é Erotismo, afirma que a
pornografia se refere ao sexo explícito e o erotismo ao sexo implícito, ou
seja, para a autora a pornografia é uma maneira de tratar a sexualidade de
maneira chula. Já o erotismo opõe-se à pornografia devido ao “teor nobre e
grandioso” de sua essência.
Dessa
maneira, nos poemas de Dimas Macedo não se constata a noção de exploração do
indivíduo como produto ou mercadoria. Pelo contrário, o que se percebe é a
busca do outro como forma de se tornar completo, o que é essencialmente um ato
erótico. É válido lembrar que o termo erótico provém do grego erotikós,
que se referia ao amor sensual e à poesia de amor.
No
poema “Cordas”,
por exemplo, verifica-se que o desejo amoroso se dá no âmbito da carne e do
espírito:
“Cordas”
Meganeto de cordas,
cadência de desejos
com azimute,
perfume de teus lábios
em meus lábios
e essência do teu corpo
no meu sangue:
em chamas,
a tua alma afoita
e a minha alma em
chamas.
(MACEDO, 2012, p. 31)
Observa-se que o erotismo está nos
sentidos desvelados pelo corpo e pela alma. Cada palavra assume uma
significação que se traduz em sentimento. O termo científico “azimute”, na
astronomia, por exemplo, se refere, denotativamente, ao ângulo formado
pelo plano vertical de um astro e o plano meridional do ponto de observação,
conforme está explicito no Dicionário Caldas Aulete[2]. No entanto, no caso do poema
em análise, se relaciona ao ponto de ligação entre os amantes que se dá pela
união da matéria com o espírito.
Vale salientar que o uso de termos científicos, recurso
utilizado por Dimas, também foi bastante explorado na
obra de Augusto dos Anjos. Em Perfis
do Norte (1913), Santos Neto tratou da obra de Augusto dos Anjos,
afirmando que esse, inspirado pelas “grandes ideias filosóficas”, foi um adepto
da poesia científica, mas sem fazer didatismos (apud MAGALHÃES JR., 1977, p.192). Assim, também, se demonstra o
caráter científico na obra de Dimas que ao trazer o conhecimento da ciência
apresenta um vocabulário criativo que contribui com a maior expressividade dos
versos que tratam sobre contextos amorosos diversos.
No poema “Gratidão”, por sua vez, percebe-se uma gradação de
ações relacionadas ao enlace amoroso: “Vivi, amei, sofri”. Verifica-se aí que o
eu-lírico vive intensamente o momento: “a plenitude de tudo que senti”.
Apreciemos os versos:
“Gratidão”
Vivi, amei, sofri
a plenitude de tudo que
senti.
E não sei se mereci
o mundo que ganhei.
E por tua gratidão
eu me deixei levar,
e pela tua voz
eu me deixei ouvir,
e pelo teu amor
eu me deixei amar.
(MACEDO, 2012, p. 32)
No poema “Gratidão”, observa-se um certo caráter de
vassalagem, o que nos remonta à poesia trovadoresca produzida em Portugal
durante a Idade Média. O ser que ama se coloca diante da mulher amada em uma
posição de respeito e de gratidão por toda a grandiosidade de sentimento que
lhe permitiu conhecer. Trata-se de um homem que se mostra a serviço da mulher
amada e por ela é totalmente dominado.
No poema “Ondas”, o eu-lírico descreve o enlace amoroso a
partir do detalhamento de cada parte do corpo da mulher amada:
“Ondas”
A vida vale, sobretudo, quando
o sêmen do amor germina em
[tua boca
ou quando as ondas do meu corpo
[boiam
nas dunas do teu corpo.
ou quando os deuses do prazer
[refrescam
o sal dos teus mamilos
ou quando a flor da tua língua
[plange
no céu da minha boca,
ou quando os deuses do prazer
[reclamam
a combustão do sol em nossos
[dedos.
(MACEDO, 2012, p. 33)
O mesmo poema descreve de forma erótica a união do casal,
desvencilhada de quaisquer razões pornográficas ou obscenas. Aqui se faz
relevante mais uma vez a distinção entre pornografia e erotismo, já tratada
anteriormente. Alexandrian, em História da Literatura Erótica, ressalta que devemos diferenciar o
erótico do obsceno e considera a pornografia um:
erotismo
sem lirismo, sem concepção de beleza”, o autor afirma: Considera-se que o
erotismo é tudo que torna a carne desejável, tudo que mostra em seu brilho ou
em seu desabrochar, tudo que desperta uma impressão de saúde, de beleza, de
jogo deleitável; enquanto a obscenidade rebaixa a carne, associa ela à sujeira,
às doenças, às brincadeiras escatológicas e às palavras imundas
(ALEXANDRIAN, 1983, p.8).
Nessa perspectiva, o eu-lírico segue
descrevendo, pouco a pouco, o momento do ato sexual, ressaltando a harmonia
entre o casal.
No poema “Resina”, o
fascínio pela beleza do ser amado reflete uma atitude de encantamento perante a
vida. Vejamos os versos:
“Resina”
De mais a mais
me sinto fascinado
pelos botões de rosa
que brotam dos teus seios,
em meio à flor lilás
da tarde, onde respiro
o aroma sem fim de teus cabelos.
Ah, os teus pelos, os sais,
a flor ardente
a produzir resina nos meus olhos.
(MACEDO, 2012, p. 37)
Trata-se
de mais um poema no qual o erotismo se faz presente. A imaginação conduz o ato
erótico, pois através dela o sexo é transformado em cerimônia, em celebração, e
a linguagem, em metáfora. Por isso, podemos afirmar estarem a poesia e o erotismo
inter-relacionados. Sobre essa relação, Octavio Paz afirma:
A relação entre erotismo e poesia é tal
que se pode dizer, sem afetação, que o primeiro é uma poética corporal e a
segunda uma erótica verbal. Ambos são feitos de uma oposição complementar. A
linguagem – som que emite sentido, traça material que denota ideias corpóreas –
é capaz de dar nome ao mais fugaz e evanescente: a sensação, por sua vez, o
erotismo não é mera sexualidade animal – é cerimônia, representação
(2001, p. 49).
Em “Sextilha”, o
eu-lírico encontra na mulher desejada a fonte de vida e de morte. Observemos o
poema:
“Sextilha”
Não
posso mais beber
no
porto de teus seios.
A
minha carne é fraca
e
tanto mais o vento.
Eu
sei que vou morrer,
mas
isto é muito pouco.
(MACEDO, 2012, p. 40)
O erotismo, reforça Bataille, se configura
como uma experiência interior de toda pessoa. Faz parte da vida humana, pois
somos seres desejantes, estamos sempre buscando o que nos falta, a
continuidade. Além disso, para Bataille “o erotismo é a aprovação da vida até
na morte” (2013, p. 35). Dessa maneira, o caráter erótico é uma realidade
humana que faz parte do mundo real e do mundo imaginado.
No
que se refere à relação vida e morte; Eros e Tanatos, Lúcia Castello Branco
acrescenta: “se voltarmos nossa atenção para a natureza, verificaremos que todo
nascimento, todo impulso de vida (Eros) acarreta o desaparecimento de algo (um
ser, uma situação, um sentimento), implica um impulso de morte (Tanatos)”
(BRANCO, 1994, p. 30). À vista disso, a experiência amorosa vivida pelo
eu-lírico é eternizada resgatando-se Eros para superar a mortalidade dos seres
e das emoções.
Já no poema “Uivo”, a liberdade é a maior ambição do ser
desejante:
“Uivo”
Assim como a neblina
que pousa nos teus olhos,
a liberdade do corpo me alucina,
e me fascina o mel da tua boca,
onde o silêncio se põe,
e o uivo do teu corpo
me deixa quase louco
e liberto para sempre.
(MACEDO, 2012, p. 43)
Como se sabe a tradição da
civilização cristã ocidental objetiva alcançar a transcendência a partir da
negação do corpo e da carne por meio do amortecimento do prazer. No entanto,
nos versos de “Uivo” a transcendência é atingida pela liberdade proporcionada
pela comunhão dos corpos que se dá livremente sem opressão e sem culpa.
De acordo com Filoteo Faros, “o Eros não é
algo que experimentamos exclusivamente diante de uma pessoa: é, ao contrário,
uma atitude perante a vida” (1998, p. 38). Sendo assim, essa busca pela liberdade
não é algo de interesse individual, pois se volta para uma busca de liberdade
plena e universal para todos os seres humanos.
Em “Retrato”, o eu-lírico demonstra a sua admiração pela
nudez da mulher desejada, revelando não apenas uma beleza física atraente, mas,
sobretudo, a capacidade que o momento de contemplação amorosa tem de despertar
no outro os sentimentos mais plenos de êxtase.
“Retrato”
Quando
te vejo nua
eu
me revelo.
Eu
encastelo o sonho
no
cabide.
Escrevo
o meu poema
com
os olhos.
E
vejo o sol nascer
no
teu umbigo.
(MACEDO, 2012, p. 37)
No poema citado,
verifica-se ainda uma atitude metapoética que se realiza a partir da criação de
poemas por meio da contemplação visual do objeto de desejo. No que se refere à metapoesia,
Walty e Cury explicam:
O
metapoema, ao falar de si mesmo, apresenta-se como um caleidoscópio infinito,
em que suas muitas faces se deslocam no tempo e no espaço. Na obra de uma mesmo
poeta, pode haver diversas e díspares concepções de poesia. Isso ocorre porque
na lata do poeta tudo cabe: o que se cria, o que se copia; o que se escreve, o
que se lê [...] (WALTY; CURY, 1999, p. 95).
Dessa maneira,
verifica-se que na produção de Dimas a metapoesia é colocada a serviço de um
canto de libertação que associa poesia, linguagem e consciência artística.
O poema “Suíte” reforça
a ideia de junção dos seres que nos lembra Platão, para quem o erotismo é
definido como um impulso vital que ascende até à contemplação suprema dos
corpos.
“Suíte”
Vejo os teus olhos
e deles me aproximo;
comprimo o ar no peito
e me expresso com o corpo.
Sinto um cheiro de orvalho
na concha de teus seios,
e me deixo cravejar de sonhos
fitando o teu umbigo.
(MACEDO, 2012, p. 37)
Nos
versos de “Suíte”, assim como nos de “Resina”, poema anteriormente citado, as
imagens sensoriais evocam diferentes sentidos, ocasionando diversas sensações.
Desse modo, ao mesmo tempo em que revelam as emoções dos amantes, também
conduzem o leitor a pensar sobre elas. A visão, o paladar, o olfato, o tato e a
audição são sentidos que dominam o comportamento dos amantes, provocando um
intenso prazer amoroso. Os efeitos sinestésicos se fazem presentes
constantemente nos poemas de Dimas Macedo, provocando no leitor uma maior
aproximação com o ato amoroso descrito.
Ao longo da leitura da produção poética de
Dimas Macedo, observa-se a presença da sexualidade, do erotismo e também do
amor, três conceitos explorados por Octavio Paz, em A dupla chama: amor e erotismo.
A
sexualidade relaciona-se ao sexo em si, a fonte inicial de vida, tendo em vista
que os seres vivos precisam do processo de reprodução para perpetuar a espécie.
Segundo o autor mexicano, a “sexualidade abarca o reino animal e certas
espécies do reino vegetal. O gênero humano divide com os animais e com certas
plantas a necessidade de se reproduzir pelo método do acoplamento, e não pelo
mais simples meio da autodivisão” (PAZ, 1994. p.15). Já o erotismo e o amor são
derivações do instinto sexual que modificam a sexualidade. O erotismo, uma
prática exclusiva dos seres humanos, trabalha com o desejo e com a imaginação.
O amor, por sua vez, é o território mais amplo do erotismo. Trata-se de uma
inclinação passional por uma só pessoa, proporcionando o encontro de duas
pessoas que se atraem mutuamente e alcançam a total sublimação do sentimento.
Dessa forma, nos poemas de Dimas Macedo
corpo, sexo e amor se fundem de tal modo que os sujeitos conseguem alcançar a
sua plenitude e liberdade plena, conforme verificamos nos poemas comentados
neste trabalho.
Considerações
Finais
O
tema amoroso na poesia de Dimas Macedo não é algo etéreo e inatingível. O que
se encontra em seus versos é a fusão entre amor e sexo, alma e corpo. É nessa união que o lirismo transcende o
aspecto físico e alcança a completude do ser por meio da linguagem erótica.
No que se refere à linguagem, Barthes
reforça que “eu me interesso pela linguagem porque ela me fere ou me seduz”
(2004, p. 47). A linguagem é, assim, responsável pela reação do leitor. Seja
pela sedução ou pelo ferimento, a linguagem provoca no outro mudanças e
reflexões. Desse modo, a leitura dos poemas apresentados oportuniza a
consciência acerca do envolvimento de corpos e de atitudes. Nessa perspectiva,
a poesia em tom erótico proporciona uma mudança de comportamento perante a vida
de forma mais livre e humana.
A poesia erótica de Dimas Macedo envolve,
pois, os aspectos da vida humana, numa atitude de procura pela realização do ser.
É nesse contexto que o erotismo se insere na produção do poeta cearense,
enquanto energia capaz de conduzir o ser no processo de busca pela plenitude
humana.
Referências
ALEXANDRIAN. História da Literatura Erótica. São
Paulo: Rocco, 1983.
BARTHES, Roland. O Prazer do Texto. São Paulo:
Perspectiva, 2004.
BATAILLE, Georges. O Erotismo. Trad. Antônio Carlos
Viana. Porto Alegre: L & PM, 1987.
CASTELLO, Lúcia Branco.
O Que é Erotismo? São Paulo:
Brasiliense, 1984.
FAROS, Filoteo. A Natureza de Eros. São Paulo:
Paulus, 1998.
KEFALÁS, Eliana. Corpo a Corpo com o Texto na Formação do
Leitor Literário. Campinas (SP): Autores Associados, 2012.
MACEDO, Dimas. Guadalupe. Fortaleza:
Imprece/Ed. Poetaria, 2012.
MAGALHÃES JR. Raimundo. Poesia e Vida de Augusto dos Anjos.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.
PAZ, Octávio. A Dupla
Chama: Amor e Erotismo. Trad. Wladir Dupont. São Paulo: Siciliano,
1994.
SILVA, Fernanda Maria
Diniz da. Mentalidade e
Residualidade em Memória Corporal, de Roberto Pontes. Dissertação de
Mestrado. Fortaleza: Mestrado em Letras da UFC, 2007. Disponível em
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3454
WALTY,
Ivete e CURY, Maria Zilda. Textos Sobre
Textos: um Estudo da Metalinguagem. Belo Horizonte: Editora Dimensão,
1999.
[1] A citação foi retirada do texto
“Sintaxe do desejo”, de Hildeberto Barbosa Filho, disponível no site do Jornal
de Poesia: http://www.jornaldepoesia.jor.br/hbarbosa8.html (acesso em 17 de junho de 2018).
[2] Dicionário online disponível no
endereço: http://www.aulete.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário