segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Afonso Banhos: Filósofo e Pensador da Cultura


               Dimas Macedo


            Entre os estudiosos da Filosofia no Ceará, durante o século vinte, destaca-se o nome de Afonso Banhos. Natural do município de Lavras (27 de maio de 1907), esse inquieto pensador da cultura era filho de Edeltrudes Banhos Leite e de Afonso Leite de Oliveira.

             Foram seus avós maternos Ana Rosa Machado e Antônio Francisco de Oliveira Banhos, conhecido por Totonho Guaiana, Capitão da Guarda Nacional de Lavras da Mangabeira, filho do Capitão-Mor Francisco Xavier Ângelo e de sua segunda mulher Cosma Francisca de Oliveira Banhos.

             Afonso Leite de Oliveira, por seu turno, era filho de João Caetano Vieira e Joana da Luz do Sacramento, filha, esta última, do major Antônio Raymundo Duarte e de Anna da Luz do Sacramento, sendo irmã, portanto, do coronel Vicente Férrer de Araújo Lima.

             Afonso Banhos Leite estudou as primeiras letras em sua terra natal e, posteriormente, se transferiu para Fortaleza, onde realizou o seu aprendizado humanístico, como aluno do Colégio Cearense Sagrado Coração. 

            Intelectual por formação e por imperativo da sua humanidade, esse solitário e excêntrico pensador cearense abraçou, inicialmente, a carreira do jornalismo, tendo sido redator e editor de várias revistas e jornais com os quais colaborou, destacando-se também como professor da Escola de Seleção Profissional, nos primeiros anos da sua militância.

            Na condição de escritor do campo literário, nessa fase da sua formação, desfrutou da amizade de Antônio Sales e de uma plêiade de grandes escritores, agitando, entre nós, as ideias do new criticism europeu, com destaque para o formalismo e o construtivismo existencial.

             “Aí por volta de 1936 – assinala Florival Seraine –, já possuía gosto literário apurado. Era leitor assíduo da Nouvelle Revue Française, o famoso órgão em que colaboravam Paul Valery, André Gide e outros expoentes do orbe intelectual. Adquiria os principais livros desses autores, completamente desconhecidos no meio provinciano, e comentava-os, não só em artigos na imprensa, mas nas palestras com amigos de sua predileção”.

              Com José Waldo Ribeiro Ramos, Joaquim Alves, Henriqueta Galeno e outros escritores, fundou, a 25 de agosto de 1935, a Sociedade Cearense de Geografia e História, juntamente com seu órgão publicitário, em cujas páginas deixou importante artigo sobre filosofia da história, em torno do pensamento de Vico e Oswald Spengler.

             Juntamente com Florival Seraine, dirigiu a revista Estudos, na qual publicou trabalhos de reconhecido valor, disseminando também a sua produção de pensador em diversos jornais do Ceará e no Boletim de Ariel, do Rio de Janeiro, com participação restrita, este último, a uma elite de intelectuais.

               Na primeira fase da sua militância de escritor e de esteta, estreitou as suas relações com a arte literária, integrou o Grupo Clã de Literatura e a Associação Cearense de Escritores, que ajudou a criar, e tomou parte no Congresso Cearense de Escritores, realizado em Fortaleza, em 1946, como se acha registrado no livro – Afirmação (Fortaleza, Edições Clã, 1947). 

                Em dezembro de 1949, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, sendo eleito, pelos seus colegas, orador oficial da turma, pois na época já era conhecido pela sua cultura filosófica.

              Poeta, filósofo, ensaísta e crítico literário, Afonso Banhos foi pioneiro, no Ceará, na divulgação dos elementos do new criticism e da estética do estruturalismo, fixando na ontologia existencial a sua perspectiva analítica e a sua visão filosófica.
            Durante as décadas de 1940 e 1950, foi um dos protagonistas de maior destaque da cena cultural de Fortaleza, frequentando as suas rodas literárias, os seus cafés e os seus points de maior ebulição, mas esquecendo-se, em tudo, da valorização da sua obra.

             Em Geografia Estética de Fortaleza (1959), Raimundo Girão dá-nos a sua dimensão de escritor e de boêmio, e no seu Dicionário da Literatura Cearense (1987) registra os traços biográficos da sua brilhante personalidade. 

              Sua produção de cunho filosófico foi pouco divulgada em sua época, com exceção do opúsculo: Fundamentos Lógicos do Conhecimento, de 1949. Também de sua autoria é a plaqueta: Discurso Pronunciado na Instalação da Sociedade Cearense de Geografia e História (Fortaleza, Gráfica Ramos & Pouchain, 1936).

               No número um da revista dessa memorável entidade, de 1935, publicou o artigo: “Através da Morfologia da Civilização”; e no volume dois desse mesmo periódico, de 1937, estampou o ensaio: “Posição da Filosofia da História”.

              Em janeiro de 1939, na revista Valor, deu a público “O Ceticismo em George Santayana” e, em junho de 1946, no número zero da Revista Clã, revelou o seu estudo sobreMetafísica Existencial”, voltando a ocupar as páginas dessa importante revista em 1949, como registra Vera Moraes, no seu livro – Trajetórias do Modernismo em Revista (Fortaleza, Edições Demócrito Rocha, 2004).

             O seu segundo artigo publicado na Revista Clã intitula-se “Fundamentos Lógicos do Conhecimento”, o qual deu origem ao seu opúsculo de igual titulação, acima referido, destacando-se também pela sua leitura em outros Estados do Brasil.

            Igualmente na Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História, estampou o seu “Estudo Sobre a Morfologia da História Brasileira”, em 1939, e a sua pesquisa sobre “A História e a Sua Análise de Significação”, em 1941. 
 
           Além dos artigos referidos, Florival Seraine alude a um ensaio de Afonso Banhos publicado na revista Estudos, acerca do pensamento de Bergson, “com repercussão no Sul do País”; e o próprio filósofo se refere a um trabalho de sua autoria, intitulado: “Introdução à Filosofia da História”, texto, com certeza, da sua predição.

           A Fenomenologia e os elementos da investigação lógica de Edmund Husserl parecem ter exercido sobre ele uma influência memorável, mas nada determinou tanto a sua escritura quanto a construção linguística de Heidgger e a morfologia da história e da civilização.

            Os fulgores da sua inteligência, às vezes, nos assombram em face da concisão do seu raciocínio e das suas sentenças filosóficas, que transcendem à lógica do senso literário comum para invadir os arcanos da criação e da metodologia de viés analítico. 

            Tendo sido professor de Matemática ainda muito jovem, Afonso Banhos colheu dessa experiência de vida muitos elementos. Os dígitos e os códigos aí apreendidos talvez o tenham levado à compreensão do dasein heidggeriano, sendo certo que o positivismo lógico e a filosofia da existência sempre despertaram a mente desse filósofo.

          Em alguns dos seus escritos, Afonso Banhos aprofunda as suas reflexões acerca da Filosofia da História e da dialética de cunho hegeliano; revelando, em outros momentos da sua escritura, as suas intuições de ocultista e de pesquisador do esoterismo, doutrinas que estudou durante toda a vida, segundo o testemunho de Renato Braga e Oswaldo Evandro Carneiro Martins.

              Apesar de inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Ceará, Afonso Banhos exerceu a advocacia de forma bastante atenuada, vivendo dos seus minguados rendimentos de telegrafista da Refesa e de professor de Filosofia do Colégio São José.

               Em 1960, de parceria com Paulo Bonavides e Moacir Teixeira de Aguiar, fundou a Revista Filosófica do Nordeste, da qual foi secretário e membro do conselho de redação. “A Reconstrução da Filosofia” é o título do seu trabalho de reflexão e de pesquisa estampado no primeiro número desse periódico.

              O seu nome figura entre os criadores da secção cearense do Instituto Brasileiro de Filosofia, cuja primeira diretoria integrou, na condição de secretário-geral, sobressaindo-se também, no Ceará, como pioneiro na divulgação da Filosofia da Linguagem e das correntes filosóficas do Círculo de Viena. 

              No positivismo lógico e científico, na verificação empírica da verdade, no pensamento de Rudolf Carnap e no estudo da Filosofia analítica encontrou as suas maiores referências, mas é certo que foi também leitor de Wittgenstein e de Bertrand Russell. 

             A sua paixão pela cultura germânica levou-o a aprender, sozinho, o alemão, e a tornar-se um germanista bastante respeitado, o mesmo acontecendo com os seus conhecimentos acerca da estética literária francesa e da filosofia do existencialismo.

             Segundo estudiosos da sua obra plural e multifacetada, a base da sua filosofia lógica e gnosiológica ficou registrada em dois expressivos volumes que não chegou a publicar: Dialética e Imanência e Introdução à Filosofia, isto sem contar os seus ensaios de crítica literária.

             A existência desses livros de Afonso Banhos já era atestada pelo autor em 1946, mas Florival Seraine, em artigo publicado na década de 1979, se refere a outro livro de sua autoria, exposto na Casa de Juvenal Galeno, “inutilmente à espera de editor”.

             Afonso Banhos foi, indiscutivelmente, um dos nossos principais filósofos. Suas preocupações culturais concentraram-se, inicialmente, no domínio da Lógica Simbólica, mas no último estágio da sua evolução fixou o seu pensamento exclusivamente nas cogitações de ordem filosófica, defendendo, dessa forma, a sua condição de pensador.

             Em entrevista concedida a Abdias Lima, publicada em livro de autoria desse escritor, intitulado Falam os Intelectuais do Ceará (Fortaleza, Imprensa Oficial do Ceará, 1946), Afonso Banhos respondeu o seguinte, acerca da sua formação filosófica:

            “Evidentemente as preocupações filosóficas decorrem da insatisfação com a moral tradicional, com os pressupostos do senso comum, daí surgindo a necessidade, cada vez mais urgente, duma clarificação do universo”.

             “Devo, assim, a minha preocupação pela Filosofia aos impulsos interiores dirigidos à exigência crítica de pôr em termos lógicos todos os problemas e soluções aceitas.”

             E acrescenta, adiante: “Há algo de trágico e de mágico na Filosofia, pois que duvida do próprio conhecimento, daquilo que lhe é absolutamente imprescindível para viver. Deste modo, ela não logra outorgar à cogitação de modo decisivo, peremptório, a última palavra, porque está sempre en train de se faire”.

             “O que há, todavia, de admirável na filosofia, conforme já assinalou Dilthey, é a permanência de seus objetos, a inesgotável firmeza com que enfrenta a mutabilidade histórico-temporal. Mas a Filosofia é fortalecimento existencial, clarificação, não degradação em pura analítica”.

             “A cosmologia, preocupação final da cogitação, é objeto lícito do pensamento metódico, pois sem ela este seria apenas desgaste no vazio imponderável. Mas a ‘síntese’ constituirá, sempre, – compreende isto a Filosofia contemporânea – conclusão provisória”. 

             “A virtude de filosofar está no retificar-se continuamente, e não em se deixar coagular, firmando-se no ancoradouro das crenças, o que se compreenderá ante os problemas suscitados pelo pensamento existencial. A profundeza do pensamento contemporâneo é bem a expressão de sua compreensão do Mundo”.

              Entre os escritores que com ele conviveram, é unânime o reconhecimento de que se tratava de um intelectual de espírito elevado. Diatahy Bezerra de Menezes destaca os seus estudos na área do positivismo; Paulo Bonavides fala das suas pesquisas no campo da filosofia; e Oswaldo Evandro Carneiro Martins entende que Afonso Banhos foi um dos nossos pensadores de maior relevo.
 
              Willis Santiago Guerra Filho é outro que defende a procedência da obra de Afonso Banhos, afirmando que ele era possuidor de ideias próprias, e lamentando a incompreensão do meio em que esse filósofo viveu. Willis Filho acha que Afonso Banhos é um dos nossos raros pensadores cuja produção precisa ser resgatada.     
   
               Leitor de Marcel Proust e de Jean-Paul Sartre, e discípulo fiel de Henri Bergson, Karl Jaspers, Rudolf Carnap e Soren Kierkegaard, no Brasil suas preferências literárias recaíram sobre a obra de Graça Aranha e o pensamento crítico de Licínio Cardoso, tendo falecido em Fortaleza, aos 21 de maio de 1977. “A Morte de Afonso Banhos” (Fortaleza, 1979) é o título do texto de Florival Seraine que rememora a sua trajetória.
 
              É patrono da Cadeira nº 20 da Academia Lavrense de Letras, e o seu nome figura nos livros de minha autoria: Lavrenses Ilustres (3ª ed.: Fortaleza: RDS Editora, 2012) e A Voz do Boqueirão (Fortaleza: Edições Poetaria, 2013), nos quais iniciei a revisão dos dados biográficos de Afonso Banhos, de parceria com o escritor Egídio Barreto.

              Os livros de autoria de Afonso Banhos ainda não por mim localizados, existindo a notícia de que um deles figurou no catálogo de uma exposição de livros inéditos de autores cearenses, realizada na Casa de Juvenal Galeno, em meados da década de 1970.

              Os seus arquivos também se encontram desaparecidos, e alguns pessoas da sua família, por mim contatadas, pouco sabem da vida e da obra desse solitário e recluso escritor cearense.

               Não perdi, contudo, a esperança de localizar os seus livros inéditos, nem vou desistir de procurar os seus textos em jornais e revistas, especialmente aqueles publicados no Boletim do Ariel, no Rio de Janeiro, e na imprensa de Fortaleza das décadas de 1930-1960, pois estou convencido da legitimidade do seu pensamento. 
               
               No meu livro – Afonso Banhos: Ensaios de Filosofia (Fortaleza, LCR, 2013) – foram resgatados onze ensaios e uma entrevista de autoria de Afonso Banhos, copiados de jornais e revistas do Ceará, entre 1939 e 1959, nos quais transparece uma amostra da sua intuição filosófica e do seu ceticismo de viés científico.
                                                   
Referências

a) Livros e Artigos de Afonso Banhos

BANHOS, Afonso. Discurso Pronunciado na Instalação da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza: Gráfica Ramos & Pouchain, 1936.
 
BANHOS, Afonso. Fundamentos Lógicos do Conhecimento. Fortaleza: Separata da revista Clã, 1949.

BANHOS, Afonso. “Fundamentos Lógicos do Conhecimento”, in revista Clã, v. 2, nº 9, janeiro de 1949, págs. 27-35.

BANHOS, Afonso. “A Reconstrução da Filosofia”, in Revista Filosófica do Nordeste. Fortaleza/Recife. Ano I, nº 1, 1960.

BANHOS, Afonso. “Metafísica Existencial”, in revista Clã. Fortaleza: v. 1, nº 0, dezembro de 1946, págs. 17-18.

BANHOS, Afonso. “Estudo Sobre a Morfologia da História Brasileira”, in Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza: v. 1, nº 2, março de 1936, págs. 45-48.

BANHOS, Afonso. “Através da Morfologia da Civilização”, in Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza: v. 1, nº 1, outubro de 1935, págs. 51-53.

BANHOS, Afonso. “Posição da Filosofia da História”, in Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza: v. 2, janeiro de 1937, págs. 103-104.

BANHOS, Afonso. “A História e Sua Análise de Significação”, in Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza: v. 5, nº 1, junho de 1941, págs. 88-91.

BANHOS, Afonso.  “O Ceticismo em George Santayana”, in revista Valor. Fortaleza: v. 2, fasc. 1, janeiro de 1939, p. 23.

BANHOS, Afonso. “Discurso de Instalação da Sociedade Cearense de Geografia e História”, in Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza: v, 1,  nº 2, março de 1936, págs. 89-95.

BANHOS, Afonso. [“Apresentação da Revista Filosófica do Nordeste”], in Revista Filosófica do Nordeste. Fortaleza/Recife: ano I, v. 1, 1960, págs. 5-6.

 BANHOS, Afonso. “Razão e Mito”, in Unitário. Fortaleza: 05 de julho de 1959. Letras e Artes, p. 1,3.

BANHOS, Afonso. “Razão e Mito (II)”, in Unitário. Fortaleza: 12 de julho de 1959. Letras e Artes, p. 4.

BANHOS, Afonso. “Razão e Mito (III)”, in Unitário. Fortaleza: 19 de julho de 1959. Letras e Artes, p. 6.

BANHOS, Afonso. “Momento Socrático”, in Unitário. Fortaleza: 2 de agosto de 1959. Letras e Artes, p. 1,4.

BANHOS, Afonso. “A Ilusão Dualista”, in Unitário. Fortaleza: 05 de agosto de 1959. Letras e Artes, p. 1,6.

BANHOS, Afonso. “Matematismo e Metalogia”, in Unitário. Fortaleza: 23 de agosto de 1959. Letras e Artes, p. 1,6.

BANHOS, Afonso. “Inteligência da Matéria”, in Unitário. Fortaleza: 23 de agosto de 1959. Letras e Artes, p. 2.

BANHOS, Afonso. “A Metafísica de Whitehead” in Unitário. Fortaleza, 18 de outubro de 1959. Letras e Artes, p. 2.

b) Fontes de Pesquisa Sobre Afonso Banhos

GIRÃO, Raimundo. Geografia Estética de Fortaleza. Fortaleza: Imprensa Universitária da UFC, 1959.

GIRÃO, Raimundo. História da Faculdade de Direito do Ceará. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1960.

GIRÃO, Raimundo, e SOUZA, Maria da Conceição. Dicionário da Literatura Cearense. Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 1987.

LIMA, Abdias. Falam os Intelectuais do Ceará. Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 1946. 

MACEDO, Dimas. Literatura Lavrense – Notas Para sua História. Fortaleza: Edições Poetaria, 2010.

MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres, 3ª ed. Fortaleza: RDS Editora, 2012.

MACEDO, Dimas. A Voz do Boqueirão. Fortaleza: Edições Poetaria, 2013.

 MACEDO, Joaryvar. “A Família do Logradouro”, in Revista da Academia Cearense de Letras, ano XCIII, nº 48. Fortaleza, 1989/1990.

MARTINS, Fran (org.). Afirmação. Fortaleza: Edições Clã, 1947.

MORAES, Vera Lúcia de Albuquerque. Trajetórias do Modernismo em Revista. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2004.

SERAINE, Florival. “A Morte de Afonso Banhos”. Fortaleza: Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História, vol. VIII, nº 1, ano XLIV, 1979.

SILVA, Dias da. Academia Lavrense de Letras. Fortaleza: RDS Editora, 2012.

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