Dimas Macedo
Entre os estudiosos da Filosofia no Ceará, durante o século vinte,
destaca-se o nome de Afonso Banhos. Natural do município de Lavras (27 de maio
de 1907), esse inquieto pensador da cultura era filho de Edeltrudes Banhos
Leite e de Afonso Leite de Oliveira.
Foram seus avós maternos Ana Rosa Machado e Antônio Francisco de
Oliveira Banhos, conhecido por Totonho Guaiana, Capitão da Guarda Nacional de
Lavras da Mangabeira, filho do Capitão-Mor Francisco Xavier Ângelo e de sua
segunda mulher Cosma Francisca de Oliveira Banhos.
Afonso Leite de Oliveira, por seu turno, era filho de João Caetano Vieira e Joana da Luz do Sacramento, filha, esta última, do major Antônio Raymundo Duarte e de Anna da Luz do Sacramento, sendo irmã, portanto, do coronel Vicente Férrer de Araújo Lima.
Afonso Leite de Oliveira, por seu turno, era filho de João Caetano Vieira e Joana da Luz do Sacramento, filha, esta última, do major Antônio Raymundo Duarte e de Anna da Luz do Sacramento, sendo irmã, portanto, do coronel Vicente Férrer de Araújo Lima.
Afonso Banhos Leite estudou as primeiras letras em sua terra natal e,
posteriormente, se transferiu para Fortaleza, onde realizou o seu aprendizado
humanístico, como aluno do Colégio Cearense Sagrado Coração.
Intelectual por formação e por imperativo da sua humanidade, esse
solitário e excêntrico pensador cearense abraçou, inicialmente, a carreira do
jornalismo, tendo sido redator e editor de várias revistas e jornais com os
quais colaborou, destacando-se também como professor da Escola de Seleção
Profissional, nos primeiros anos da sua militância.
Na condição de escritor do campo literário, nessa fase da sua formação,
desfrutou da amizade de Antônio Sales e de uma plêiade de grandes escritores,
agitando, entre nós, as ideias do new
criticism europeu, com destaque para o formalismo e o construtivismo
existencial.
“Aí por volta de 1936 – assinala Florival Seraine –, já possuía gosto
literário apurado. Era leitor assíduo da Nouvelle
Revue Française, o famoso órgão em que colaboravam Paul Valery, André Gide
e outros expoentes do orbe intelectual. Adquiria os principais livros desses
autores, completamente desconhecidos no meio provinciano, e comentava-os, não
só em artigos na imprensa, mas nas palestras com amigos de sua predileção”.
Com José Waldo Ribeiro Ramos, Joaquim Alves, Henriqueta Galeno e outros
escritores, fundou, a 25 de agosto de 1935, a Sociedade Cearense de Geografia e
História, juntamente com seu órgão publicitário, em cujas páginas deixou
importante artigo sobre filosofia da história, em torno do pensamento de Vico e
Oswald Spengler.
Juntamente com Florival Seraine, dirigiu a revista Estudos, na qual publicou trabalhos de reconhecido valor,
disseminando também a sua produção de pensador em diversos jornais do Ceará e
no Boletim de Ariel, do Rio de
Janeiro, com participação restrita, este último, a uma elite de intelectuais.
Na primeira fase da sua militância de escritor e de esteta, estreitou as
suas relações com a arte literária, integrou o Grupo Clã de Literatura e a
Associação Cearense de Escritores, que ajudou a criar, e tomou parte no
Congresso Cearense de Escritores, realizado em Fortaleza, em 1946, como se acha
registrado no livro – Afirmação
(Fortaleza, Edições Clã, 1947).
Em dezembro de 1949, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Faculdade de Direito do Ceará, sendo eleito, pelos seus colegas, orador oficial
da turma, pois na época já era conhecido pela sua cultura filosófica.
Poeta, filósofo, ensaísta e crítico literário, Afonso Banhos foi
pioneiro, no Ceará, na divulgação dos elementos do new criticism e da estética do estruturalismo, fixando na ontologia
existencial a sua perspectiva analítica e a sua visão filosófica.
Durante as décadas de 1940 e 1950, foi um dos protagonistas de maior
destaque da cena cultural de Fortaleza, frequentando as suas rodas literárias,
os seus cafés e os seus points de
maior ebulição, mas esquecendo-se, em tudo, da valorização da sua obra.
Em Geografia Estética de Fortaleza
(1959), Raimundo Girão dá-nos a sua dimensão de escritor e de boêmio, e no seu Dicionário da Literatura Cearense (1987)
registra os traços biográficos da sua brilhante personalidade.
Sua produção de cunho filosófico foi pouco divulgada em sua época, com
exceção do opúsculo: Fundamentos Lógicos
do Conhecimento, de 1949. Também de sua autoria é a plaqueta: Discurso Pronunciado na Instalação da
Sociedade Cearense de Geografia e História (Fortaleza, Gráfica Ramos &
Pouchain, 1936).
No número um da revista dessa memorável entidade, de 1935, publicou o
artigo: “Através da Morfologia da Civilização”; e no volume dois desse mesmo
periódico, de 1937, estampou o ensaio: “Posição da Filosofia da História”.
Em janeiro de 1939, na revista Valor,
deu a público “O Ceticismo em George Santayana” e, em junho de 1946, no número
zero da Revista Clã, revelou o seu estudo sobre
“Metafísica Existencial”, voltando a ocupar as páginas dessa importante
revista em 1949, como registra Vera Moraes, no seu livro – Trajetórias do Modernismo em Revista (Fortaleza, Edições Demócrito
Rocha, 2004).
O seu segundo artigo publicado na Revista
Clã intitula-se “Fundamentos Lógicos do Conhecimento”, o qual deu origem ao
seu opúsculo de igual titulação, acima referido, destacando-se também pela sua
leitura em outros Estados do Brasil.
Igualmente na Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História, estampou o
seu “Estudo Sobre a Morfologia da História Brasileira”, em 1939, e a sua
pesquisa sobre “A História e a Sua Análise de Significação”, em 1941.
Além dos artigos referidos,
Florival Seraine alude a um ensaio de Afonso Banhos publicado na revista Estudos, acerca do pensamento de
Bergson, “com repercussão no Sul do País”; e o próprio filósofo se refere a um
trabalho de sua autoria, intitulado: “Introdução à Filosofia da História”,
texto, com certeza, da sua predição.
A Fenomenologia e os elementos da
investigação lógica de Edmund Husserl parecem ter exercido sobre ele uma
influência memorável, mas nada determinou tanto a sua escritura quanto a
construção linguística de Heidgger e a morfologia da história e da civilização.
Os fulgores da sua inteligência, às
vezes, nos assombram em face da concisão do seu raciocínio e das suas sentenças
filosóficas, que transcendem à lógica do senso literário comum para invadir os
arcanos da criação e da metodologia de viés analítico.
Tendo sido professor de Matemática
ainda muito jovem, Afonso Banhos colheu dessa experiência de vida muitos
elementos. Os dígitos e os códigos aí apreendidos talvez o tenham levado à
compreensão do dasein heidggeriano,
sendo certo que o positivismo lógico e a filosofia da existência sempre
despertaram a mente desse filósofo.
Em alguns dos seus escritos, Afonso
Banhos aprofunda as suas reflexões acerca da Filosofia da História e da
dialética de cunho hegeliano; revelando, em outros momentos da sua escritura,
as suas intuições de ocultista e de pesquisador do esoterismo, doutrinas que
estudou durante toda a vida, segundo o testemunho de Renato Braga e Oswaldo
Evandro Carneiro Martins.
Apesar de inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Ceará,
Afonso Banhos exerceu a advocacia de forma bastante atenuada, vivendo dos seus
minguados rendimentos de telegrafista da Refesa e de professor de Filosofia do
Colégio São José.
Em 1960, de parceria com Paulo Bonavides e Moacir Teixeira de Aguiar,
fundou a Revista Filosófica do Nordeste,
da qual foi secretário e membro do conselho de redação. “A Reconstrução da
Filosofia” é o título do seu trabalho de reflexão e de pesquisa estampado no
primeiro número desse periódico.
O seu nome figura entre os criadores da secção cearense do Instituto
Brasileiro de Filosofia, cuja primeira diretoria integrou, na condição de
secretário-geral, sobressaindo-se também, no Ceará, como pioneiro na divulgação
da Filosofia da Linguagem e das correntes filosóficas do Círculo de Viena.
No positivismo lógico e científico, na verificação empírica da verdade,
no pensamento de Rudolf Carnap e no estudo da Filosofia analítica encontrou as
suas maiores referências, mas é certo que foi também leitor de Wittgenstein e
de Bertrand Russell.
A sua paixão pela cultura germânica levou-o a aprender, sozinho, o
alemão, e a tornar-se um germanista bastante respeitado, o mesmo acontecendo
com os seus conhecimentos acerca da estética literária francesa e da filosofia
do existencialismo.
Segundo estudiosos da sua obra plural e multifacetada, a base da sua
filosofia lógica e gnosiológica ficou registrada em dois expressivos volumes
que não chegou a publicar: Dialética e
Imanência e Introdução à Filosofia,
isto sem contar os seus ensaios de crítica literária.
A existência desses livros de Afonso Banhos já era atestada pelo autor
em 1946, mas Florival Seraine, em artigo publicado na década de 1979, se refere
a outro livro de sua autoria, exposto na Casa de Juvenal Galeno, “inutilmente à
espera de editor”.
Afonso Banhos foi, indiscutivelmente, um dos nossos principais
filósofos. Suas preocupações culturais concentraram-se, inicialmente, no
domínio da Lógica Simbólica, mas no último estágio da sua evolução fixou o seu
pensamento exclusivamente nas cogitações de ordem filosófica, defendendo, dessa forma, a sua condição de pensador.
Em entrevista concedida a Abdias Lima, publicada em livro de autoria
desse escritor, intitulado Falam os
Intelectuais do Ceará (Fortaleza, Imprensa Oficial do Ceará, 1946), Afonso
Banhos respondeu o seguinte, acerca da sua formação filosófica:
“Evidentemente as preocupações filosóficas decorrem da insatisfação com
a moral tradicional, com os pressupostos do senso comum, daí surgindo a
necessidade, cada vez mais urgente, duma clarificação do universo”.
“Devo, assim, a minha preocupação pela Filosofia aos impulsos interiores
dirigidos à exigência crítica de pôr em termos lógicos todos os problemas e
soluções aceitas.”
E acrescenta, adiante: “Há algo de trágico e de mágico na Filosofia,
pois que duvida do próprio conhecimento, daquilo que lhe é absolutamente
imprescindível para viver. Deste modo, ela não logra outorgar à cogitação de
modo decisivo, peremptório, a última palavra, porque está sempre en train de se faire”.
“O que há, todavia, de admirável na filosofia, conforme já assinalou
Dilthey, é a permanência de seus objetos, a inesgotável firmeza com que
enfrenta a mutabilidade histórico-temporal. Mas a Filosofia é fortalecimento
existencial, clarificação, não degradação em pura analítica”.
“A cosmologia, preocupação final da cogitação, é objeto lícito do
pensamento metódico, pois sem ela este seria apenas desgaste no vazio imponderável.
Mas a ‘síntese’ constituirá, sempre, – compreende isto a Filosofia
contemporânea – conclusão provisória”.
“A virtude de filosofar está no retificar-se continuamente, e não em se
deixar coagular, firmando-se no ancoradouro das crenças, o que se compreenderá
ante os problemas suscitados pelo pensamento existencial. A profundeza do
pensamento contemporâneo é bem a expressão de sua compreensão do Mundo”.
Entre os escritores que com ele
conviveram, é unânime o reconhecimento de que se tratava de um intelectual de
espírito elevado. Diatahy Bezerra de Menezes destaca os seus estudos na área do
positivismo; Paulo Bonavides fala das suas pesquisas no campo da filosofia; e
Oswaldo Evandro Carneiro Martins entende que Afonso Banhos foi um dos nossos
pensadores de maior relevo.
Willis Santiago Guerra Filho é
outro que defende a procedência da obra de Afonso Banhos, afirmando que ele era
possuidor de ideias próprias, e lamentando a incompreensão do meio em que esse
filósofo viveu. Willis Filho acha que Afonso Banhos é um dos nossos raros
pensadores cuja produção precisa ser resgatada.
Leitor de Marcel Proust e de Jean-Paul Sartre, e discípulo fiel de Henri
Bergson, Karl Jaspers, Rudolf Carnap e Soren Kierkegaard, no Brasil suas
preferências literárias recaíram sobre a obra de Graça Aranha e o pensamento
crítico de Licínio Cardoso, tendo falecido em Fortaleza, aos 21 de maio de
1977. “A Morte de Afonso Banhos” (Fortaleza, 1979) é o título do texto de Florival
Seraine que rememora a sua trajetória.
É patrono da Cadeira nº 20 da Academia Lavrense de Letras, e o seu nome
figura nos livros de minha autoria: Lavrenses
Ilustres (3ª ed.: Fortaleza: RDS Editora, 2012) e A Voz do Boqueirão (Fortaleza: Edições Poetaria, 2013), nos quais
iniciei a revisão dos dados biográficos de Afonso Banhos, de parceria com o
escritor Egídio Barreto.
Os livros de autoria de Afonso Banhos ainda não por mim localizados,
existindo a notícia de que um deles figurou no catálogo de uma exposição de
livros inéditos de autores cearenses, realizada na Casa de Juvenal Galeno, em
meados da década de 1970.
Os seus arquivos também se encontram desaparecidos, e alguns pessoas da
sua família, por mim contatadas, pouco sabem da vida e da obra desse solitário
e recluso escritor cearense.
Não perdi, contudo, a esperança de localizar os seus livros inéditos,
nem vou desistir de procurar os seus textos em jornais e revistas,
especialmente aqueles publicados no Boletim
do Ariel, no Rio de Janeiro, e na imprensa de Fortaleza das décadas de
1930-1960, pois estou convencido da legitimidade do seu pensamento.
No meu livro – Afonso
Banhos: Ensaios de Filosofia (Fortaleza, LCR, 2013) – foram resgatados onze
ensaios e uma entrevista de autoria de Afonso Banhos, copiados de jornais e
revistas do Ceará, entre 1939 e 1959, nos quais transparece uma amostra da sua
intuição filosófica e do seu ceticismo de viés científico.
Referências
a) Livros e Artigos de Afonso
Banhos
BANHOS,
Afonso. Discurso Pronunciado na
Instalação da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza:
Gráfica Ramos & Pouchain, 1936.
BANHOS,
Afonso. Fundamentos Lógicos do
Conhecimento. Fortaleza: Separata da revista Clã, 1949.
BANHOS,
Afonso. “Fundamentos Lógicos do Conhecimento”, in revista Clã, v. 2, nº
9, janeiro de 1949, págs. 27-35.
BANHOS,
Afonso. “A Reconstrução da Filosofia”, in
Revista Filosófica do Nordeste.
Fortaleza/Recife. Ano I, nº 1, 1960.
BANHOS,
Afonso. “Metafísica Existencial”, in revista Clã. Fortaleza: v. 1, nº 0, dezembro de
1946, págs. 17-18.
BANHOS,
Afonso. “Estudo Sobre a Morfologia da História Brasileira”, in Revista da Sociedade Cearense de
Geografia e História. Fortaleza: v. 1, nº 2, março de 1936, págs. 45-48.
BANHOS, Afonso. “Através da Morfologia
da Civilização”, in Revista da Sociedade Cearense de
Geografia e História. Fortaleza: v. 1, nº 1, outubro de
1935, págs. 51-53.
BANHOS, Afonso.
“Posição da Filosofia da História”, in
Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História. Fortaleza: v. 2,
janeiro de 1937, págs. 103-104.
BANHOS, Afonso. “A
História e Sua Análise de Significação”, in
Revista da Sociedade Cearense de Geografia
e História. Fortaleza: v. 5, nº 1, junho de 1941, págs. 88-91.
BANHOS, Afonso. “O Ceticismo em George Santayana”, in revista Valor. Fortaleza: v. 2, fasc. 1, janeiro de 1939, p. 23.
BANHOS, Afonso.
“Discurso de Instalação da Sociedade Cearense de Geografia e História”, in Revista da Sociedade Cearense de
Geografia e História. Fortaleza: v, 1,
nº 2, março de 1936, págs. 89-95.
BANHOS, Afonso.
[“Apresentação da Revista Filosófica do Nordeste”], in Revista Filosófica do Nordeste. Fortaleza/Recife: ano I, v. 1,
1960, págs. 5-6.
BANHOS, Afonso. “Razão e Mito”, in Unitário. Fortaleza: 05 de julho de
1959. Letras e Artes, p. 1,3.
BANHOS, Afonso. “Razão
e Mito (II)”, in Unitário. Fortaleza:
12 de julho de 1959. Letras e Artes,
p. 4.
BANHOS, Afonso. “Razão
e Mito (III)”, in Unitário.
Fortaleza: 19 de julho de 1959. Letras e
Artes, p. 6.
BANHOS, Afonso.
“Momento Socrático”, in Unitário.
Fortaleza: 2 de agosto de 1959. Letras e
Artes, p. 1,4.
BANHOS, Afonso. “A
Ilusão Dualista”, in Unitário.
Fortaleza: 05 de agosto de 1959. Letras e
Artes, p. 1,6.
BANHOS, Afonso.
“Matematismo e Metalogia”, in Unitário.
Fortaleza: 23 de agosto de 1959. Letras e
Artes, p. 1,6.
BANHOS, Afonso.
“Inteligência da Matéria”, in Unitário.
Fortaleza: 23 de agosto de 1959. Letras e
Artes, p. 2.
BANHOS, Afonso. “A
Metafísica de Whitehead” in Unitário.
Fortaleza, 18 de outubro de 1959. Letras
e Artes, p. 2.
b) Fontes de
Pesquisa Sobre Afonso Banhos
GIRÃO,
Raimundo. Geografia Estética de Fortaleza.
Fortaleza: Imprensa Universitária da UFC, 1959.
GIRÃO,
Raimundo. História da Faculdade de
Direito do Ceará. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1960.
GIRÃO,
Raimundo, e SOUZA, Maria da Conceição. Dicionário
da Literatura Cearense. Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 1987.
LIMA,
Abdias. Falam os Intelectuais do Ceará.
Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 1946.
MACEDO,
Dimas. Literatura Lavrense – Notas Para
sua História. Fortaleza: Edições Poetaria, 2010.
MACEDO,
Dimas. Lavrenses Ilustres, 3ª ed.
Fortaleza: RDS Editora, 2012.
MACEDO, Dimas. A Voz do
Boqueirão. Fortaleza: Edições Poetaria, 2013.
MACEDO, Joaryvar. “A Família do Logradouro”,
in Revista da Academia Cearense de Letras, ano XCIII, nº 48. Fortaleza,
1989/1990.
MARTINS,
Fran (org.). Afirmação. Fortaleza:
Edições Clã, 1947.
MORAES,
Vera Lúcia de Albuquerque. Trajetórias do
Modernismo em Revista. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2004.
SERAINE,
Florival. “A Morte de Afonso Banhos”. Fortaleza: Revista da Sociedade Cearense de Geografia e História, vol. VIII,
nº 1, ano XLIV, 1979.
SILVA,
Dias da. Academia Lavrense de Letras.
Fortaleza: RDS Editora, 2012.
Excelente! Sensacional!
ResponderExcluirGrato
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