domingo, 1 de dezembro de 2013

Soles - Poema

Dimas Macedo

 
                                          Vando Figueiredo

Lima-me, ó cidade de beleza solo
e de solos invisíveis que se fazem telas
e de belas estrelas de neon
a tingir de mercúrio
a bruma do Pacífico!

E os meus olhos imantados de seda
e de avelã ungida a minha boca
e de prata revestido o meu pulso
e de vinho domada a minha sede
e de llamas cosida a minha pele
e de Lima corvinas e ceviches
e de soles e sais o Miraflores
e só de flores a letra de meus lábios
a te buscar na bruma do Pacífico!

Lima, 18.04.2009


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SOLES
Dimas Macedo

Límame, oh ciudad de belleza solo
y de soles invisibles que se hacen telas
y de bellas estrellas de neon
tiñendo de mercurio
la bruma del Pacífico!

Y mis ojos magnetizados de seda
y de avellana ungida mi boca
y de plata revestido mi pulso
y de vino domada mi sed
y de llamas cosida mi piel
y de Lima corvinas y ceviches
y de soles y sales Miraflores
y solo de flores la letra de mis labios
buscándote en la bruma del Pacífico!

Lima, 18.04.2009
Tradução de Luciano Maia

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