Dimas Macedo
Capa da 4ª ed. (2013)
A Metáfora do Sol é, no meu entender, um livro de alta qualidade
literária e recomenda o autor como um dos mais autênticos valores da nova
geração de escritores do Nordeste. Revela não apenas um crítico literário, mas
um perfeito conhecedor da arte de escrever, que domina a técnica de redigir com
um estilo claro e elegante. Não só as letras do Ceará, mas também a própria
literatura nacional e os que por elas se interessam estão de parabéns. (Luiz
Luna. Rio: 05.06.1990).
Com a publicação do seu último livro
– A Metáfora do Sol –, que coincidiu
com a sua posse na Academia Cearense de Letras, deu-nos Dimas Macedo mais uma
prova concreta do seu valor, elevando-se mais e mais nessa trajetória luminosa.
Trata-se de um livro de ensaios e reflexões e nele Dimas Macedo, tão moço
ainda, já revela profundo amadurecimento, qualidade que a gente só encontra nos
homens de pensamento, com largos anos de estudo, de muita leitura, de meditação
e reflexão, acumulando saber e assimilando cultura. (Ribeiro Ramos, in Notícias
Culturais. Fortaleza: nº 04, agosto de 1990).
Ausente o poeta em A Metáfora do Sol (Fortaleza, Editora
Oficina, 1989), as sete apreciações que enfeixam a primeira parte desse volume
seriam suficientes para comprovar a adequação de sua linguagem à análise da
criação literária.
Essa parte de A Metáfora do Sol mereceria ser mais demoradamente avaliada e
refletida, pela contribuição que encerra, ora suscitando considerações de
natureza estética, ora levantando questões sobre os métodos de análise da obra
literária. (F. S. Nascimento, in
O Povo. Fortaleza: 18.11.1989).
A Metáfora do Sol, de Dimas Macedo, é algo de bom que surgiu na
literatura cearense por último. Recentemente empossado na Academia Cearense de Letras,
o autor não dormiu nos louros da glória e lançou-se à construção desse trabalho
da mais alta valia. Li-o e recomendo para a classe política sua leitura. Tem
muito a ver com a democracia e por esta razão deve ser consultado. (Fernando
Maia, in O Povo. Fortaleza: 21.10.1989).
Se Leitura e Conjuntura enfocava o fazer literário, enquanto O Discurso Constituinte se voltava para
a teoria política, nesse mais recente livro temos as duas coisas, sem faltar a
visão do historiador e do sociólogo subjacente às duas partes que compõem o
livro, “Apreciações Literárias” e “Reflexões Políticas”. Por isso, n’A Metáfora do Sol, que é como a súmula
das predileções do prosador lavrense, vemos “Revisão de Juvenal Galeno” e “Uma
Trajetória Literária” (este sobre a obra de José Alcides Pinto), ao lado de “A
Questão da Democracia Socialista” e “A Questão Leninista da Constituinte”. (Sânzio
de Azevedo, in Revista da Academia Cearense de Letras.
Fortaleza: nº 47, 1987/1988).
Dimas Macedo é alguém inquieto demais
para ter um caminho linear na arte e na vida. Provavelmente, por causa dessa
permanente busca, ele incluiu no seu novo livro um “Depoimento Possível”, onde
mostra a insatisfação com a sua produção anterior a esse A Metáfora do Sol, que é um trabalho muito mais profundo, mostrando
que sua vivência intelectual e sua prática política colaboraram sem dúvida para
que ocorresse essa evolução. (in Diário do Nordeste. Fortaleza:
13.10.1989).
Com um discurso
literário impregnado de inconformismo diante da realidade política, Dimas
Macedo é uma voz renovadora na Academia Cearense de Letras, onde pontifica como
Benjamim. No seu novo livro [A Metáfora
do Sul], refletindo sobre os descaminhos, pelos quais enveredou a derrota
do pensamento, bloqueando o exercício revolucionário da ação, o ensaísta
contempla “o desespero de um mundo repartido pelo conflito das ideologias e
mutilado pela violência das visões parciais”. (Pedro Gurjão, in O
Povo. Fortaleza: 14.11.1989).
Dimas Macedo demonstra, também neste A Metáfora do Sol, que continua sendo o
analista sóbrio, cuidadoso com o verbo e profundo na emissão dos conceitos, ao
empregar – porque conhece muito bem – seu patrimônio de escritor, sorvido ao
longo dos exercícios do metro e da prosa, praticados diuturnamente, trazendo mais-valia
à sua iniciativa e ao capital intelectual do nosso Estado. (José Teodoro
Soares, in A Metáfora do Sol, 2ª ed. Sobral: outubro de 2003).
A Metáfora do Sol: livro de ensaios
e reflexões, de Dimas Macedo. Em confirmação de sua riqueza de conteúdo mental
e consistência, esta é a terceira edição revista e aumentada. (...). Quem já
leu alguma das outras edições, não pode deixar de fazê-lo agora, porque o livro
do autor de Política e Constituição teve seu conteúdo ampliado. Essa
terceira edição da Metáfora do Sol é algo suficientemente elucidativo do
valor e do destaque que o autor ocupa. (Dias da Silva, in Binóculo. Fortaleza: nº 35,
janeiro de 2004).
Tangi as páginas de A Metáfora do Sol, de Dimas Macedo. São
artigos, pequenos ensaios sobre literatura e política. Boas análises. O autor
tem conhecimentos variados, visão lúcida e fia as frases com clareza e estilo.
(Nilto Maciel, in Menos Vivi do Que Fiei
Palavras. Aparecida (SP): Editora Penalux, 2012).
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