Vando Figueiredo
Dimas protege sua poesia sob o efeito de uma síntese nova e criativa, sendo Estrela de Pedra um livro raro, sob todos os aspectos, que se reveste de grande importância no panorama da poesia brasileira contemporânea. O autor dessa pequena obra-prima consegue, em sua audácia inventiva, uma contenção de linguagem só encontrada em poetas da estatura de Francisco Carvalho, Pedro Henrique Saraiva Leão, Drummond, João Cabral, Adriano Espínola, Marcus Accioly, Ferreira Gullar e poucos outros. (José Alcides Pinto. Fortaleza: O Povo, 25.091995).
Dimas
Macedo publica Liturgia do Caos, seu quarto livro de poemas,
sondagem da desordem onde se originam todas as coisas e em que a palavra,
berrando, inaugura a beleza. E penso agora, após a leitura dessa poesia
orgânica e pulsante, quão difícil e presunçoso é falar sobre essa Mãe das Artes
à revelia dos claros acenos de Dimas Macedo, o que reinventa com a palavra a
tessitura do caos, o que figura o mundo em mutação, contra a certeza, para que
nele tenha lugar a esperança. (Erorci Santana. São Paulo: O
Escritor, nº 80, março de 1997).
Uma espécie de
cosmovisão dos tempos modernos, onde o erótico marca presença ostensiva, ao
lado do social, do memorialístico, do metafísico e até mesmo das banalidades do
cotidiano, os poemas de Vozes do Silêncio me agradaram.
Principalmente pela diversidade temática que abrange vários aspectos da
realidade urbana rural. (Francisco Carvalho. Fortaleza: 15.04.2004).
Entrando na
maturidade existencial e com longa experiência da fenomenologia poética e
literária, Dimas Macedo, ao selecionar e reunir os seus poemas nesta Sintaxe
do Desejo, não somente consolida uma trajetória artística e intelectual,
mas convoca os seus leitores para uma convivência definitiva com sua poesia.
Poesia que o afirma como uma das vozes mais representativas da vida literária
cearense. (Hildeberto Barbosa Filho. Fortaleza: Literapia,
nº 13, junho de 2007).
Dimas
Macedo não está acabado. Nunca: feito escafandrista, está mergulhado no existencial,
em observação contínua dos sentimentos e dores mais profundas do ser humano.
Confirma-o O Rumor e a Concha: é uma poesia para melhor. Para mais
poesia. Para máquina mais perfeita de produzir emoção. Até no título há mais
poesia. Mais música. E mais mistério. (Dias da Silva. Fortaleza: Binóculo,
nº 103, julho de 2010).
Em {Guadalupe},
Dimas Macedo transcreve trechos de críticos que o acompanham na sua trajetória
poética e que merecem ser citados. Dias da Silva cita seu lado
"existencial, em observação contínua dos sentimentos e dores mais
profundas do ser humano". Francisco Carvalho chama a atenção da presença
do "erótico ao lado do social, do memorialístico, do metafísico e até
mesmo das banalidades do cotidiano". Alcides Pinto pontua seu poder de
síntese, enquanto Rodrigo Marques vê o equilíbrio que se estabelece entre o
lirismo e o apelo social que Dimas imprime na sua poética.(Batista de Lima.
Fortaleza: Diário do Nordeste, 19.03.2013).
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