Tejo
Dimas Macedo
Brisa do Tejo soprando,
cosendo meus rios d’ouro;
Brisa do Tejo o tesouro
dos meus olhos de cigano.
Brisa do Tejo o galope
dos meus cavalos da infância.
Brisa do Tejo a fragrância
dos meus moinhos de vento.
nas rosas de teus mamilos.
E os teus cavalos selvagens
e o aroma de teus beijos.
Brisa do Tejo o desejo
de desejar os teus braços,
pousando os meus olhos baços
na copa de teus cabelos.
Poema extraído
do livro
{Guadalupe}: Fortaleza, Edições
Poetaria, 2012.
Que lindo, poeta querido!!!
ResponderExcluirbeijo, Aíla
Santo Dimas, curtindo os ares de Alfama, a beira do Tejo, sobre a brisa que inspirou seus ancestrais poetas como Pessoa nas vestes de Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo soares. O poeta Chiado e outros de tempos remotos como Camões e Bocage. Essa é uma singular atmosfera poética que nós mortais comuns não temos o privilégio de senti-la. Isso é permitido apenas aos santos.
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