O meu irmão Rivaldo
Macedo, conhecido, popularmente, em Lavras da Mangabeira, pelo nome de Rivaldo
Lobo, foi um ser humano extraordinário, que veio ao mundo para servir e se
colocar a serviço do bem.
Nasceu,
assim como eu e a maioria dos meus irmãos, no Sítio Calabaço, a nove
quilômetros da cidade de Lavras, aos 6 de setembro de 1946, e faleceu na sua residência,
no bairro Além-Rio, na mesma cidade, aos 9 de maio de 2000.
Era filho de José Zito
de Macedo (Zito Lobo) e de Maria Eliete de Macedo, e neto, pelo lado paterno,
de Maria de Aquino Furtado e de Antônio Lobo de Macedo, antigo vereador à
Câmara Municipal daquela localidade.
Tinha uma ligação muito
forte com os seus parentes e os seus ancestrais do Sítio Calabaço,
especialmente, com os nossos avós, pelo lado materno, José Furtado de Macedo
(Pai Zé) e Maria das Mercês Macedo (Maezinha).
Estudou no antigo grupo
escolar da sua cidade natal e no Colégio Agrícola Professor Gustavo Augusto
Lima. Contudo, profundamente inclinado para as atividades agrícolas, abandonou
os seus estudos para dedicar-se à vida rural e ao criatório de animais.
Viveu a sua infância no Sítio
Calabaço, depois, na cidade de Lavras e no Sítio Cajueiro, cuidando,
igualmente, dos seus afazeres de empresário rural na Fazenda Riachão, que
pertencia a pessoas de sua família e que passou, com o tempo, para o seu
domínio, onde construiu duas residências e dois açudes, cujas estruturas, ainda
hoje, evidenciam o seu senso de organização.
Em Lavras da Mangabeira,
Rivaldo tornou-se um respeitado agropecuarista, destacando-se também como vaqueiro,
especialmente por suas participações em vaquejadas nas quais atuou com as suas
iniciativas e os valores da sua inteligência.
Dotado de grande
generosidade e de reconhecido carisma social e político, sobressaiu-se pelos
serviços prestados à sua comunidade e aos moradores do bairro Além-Rio, do qual
foi um dos civilizadores, ao lado do seu tio Joary Lobo, que foi vereador, presidente
da Câmara Municipal e vice-prefeito daquele município.
Preocupado com o
desenvolvimento agropecuário do seu município, engajou-se em várias iniciativas
políticas, sendo sido, inclusive, presidente da Cooperativa Agrícola de Lavras
da Mangabeira.
Em sua terra de berço, os
acertos da sua retidão moral e a sua dedicação à causa dos seus semelhantes
serviram de exemplos à sua comunidade: a todos aconselhando, a todos ajudando e
com os pobres dividindo os frutos do seu trabalho e da sua reputação.
Hoje o seu nome está
afixado na praça do bairro onde mais atuou, e a estrada-avenida que liga o
Além-Rio à sua antiga residência também leva o seu nome. Referida avenida, para
a minha alegria, é a extensão da rua em homenagem ao nosso venerado pai, cuja
legenda cultuamos com respeito e admiração.
Orgulho-me não apenas dessas iniciativas prestadas à memória do meu irmão Rivaldo Macedo, mas de tê-lo na conta de um grande amigo e do irmão a quem mais me liguei, pelos laços da emoção e do afeto e pelos fervores do amor e da generosidade.
Amigo e confrade Dimas Macedo: Muito interessante seu texto apresentando seu irmão Rivaldo, e falando de sua vida e de suas qualidades. Dos quatro filhos de meus pais, restamos apenas eu e o Nirez (Miguel Ângelo). Recentemente se foi minha única irmã, Consuelo.
ResponderExcluirVocê fez muito bem em resgatar a figura de Rivaldo Macedo (ou Rivaldo Lobo). Ainda bem que ele foi homenageado em sua terra. Grande abraço do Sânzio de Azevedo.