tag:blogger.com,1999:blog-8886510418497132022.post7410254154551612182..comments2023-03-18T06:00:35.127-07:00Comments on Dimas Macedo : Literatura . Arte . Direito: Barros Pinho FiccionistaDimas Macedohttp://www.blogger.com/profile/15139022197773849463noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-8886510418497132022.post-73709602522079136052019-10-22T07:31:26.876-07:002019-10-22T07:31:26.876-07:00Minha amiga, gratissimo.Minha amiga, gratissimo.Dimas Macedohttps://www.blogger.com/profile/15139022197773849463noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8886510418497132022.post-61839092952584420742019-10-22T04:24:43.465-07:002019-10-22T04:24:43.465-07:00Lucineide Souto, seu comentário me deixa felizLucineide Souto, seu comentário me deixa felizDimas Macedohttps://www.blogger.com/profile/15139022197773849463noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8886510418497132022.post-46181751587746903122013-11-03T20:23:55.138-08:002013-11-03T20:23:55.138-08:00Meu caro e nobre poeta amigo
desconfio que nenhum...Meu caro e nobre poeta amigo<br /><br />desconfio que nenhum outro grande crítico literário, senão você, seria capaz de ler a alma do Barros Pinho, traduzida em seu amor excessivo pelo Rio Parnaíba "rio de sua meninice e de suas lembranças". Somente a sensibilidade poética que se sobrepôs,majestosa, ao estudo crítico desse exponencial da literatura,que se chama Dimas Macedo, percebeu que esse rio tão amado e sempre revisitado pelo nosso poeta inesquecível, quando lhe era oportuno, derramou-se, tão docemente, por sobre toda a sua criação literária, principalmente, em "A Viúva do Vestido Encarnado". Barros Pinho escrevia sorrindo meios sorrisos, sorrindo sorrisos largos, mas sempre sorrindo. Era bom vê-lo ao escrever os contos, inventando palavras ou apenas lembrando uma linguagem sertaneja, bem usada nas ribeiras do Parnaíba. Ele gostava de ouvir a minha opinião e, não raro, íamos lá, vínhamos cá, até concordamos em qual seria a palavra a ser usada no texto, palavra esta, cujo sentido, seria despertar a curiosidade do leitor. Conversávamos bastante sobre alguns regionalistas que me agradava ler suas obras.. E, dentre eles, Guimarães Rosa, para mim, vem em primeiro lugar, com "Sarapalha", enquanto Afonso Arinos conquistou-me com "Assombramento"; Herman Lima, o próprio Tigipió; Carvalho Ramos, "Ninho de Periquitos" e muitos outros contos e romances dessa linha, passam por minha cabeceira. Eu dizia, frequentemente, ao Barros Pinho, que sua escrita lembrava-me Aquilino Ribeiro; Li esse autor quando eu tinha 13 ou 14 anos. Minha mãe era bibliotecária, então, lá por casa tinha livros tais "A Ponte dos Suspiros", (dois gigantíssimos volumes), "O Homem que Ri", "Oliver Twist", enfim muitos clássicos da literatura universal e, dentre eles, "Andam faunos pelos Bosques", de Aquilino Ribeiro. Li o danado, mas é lógico, não entendi nada. Então, perguntei a minha mãe o que era um fauno ao que ela redarguiu: "menina, você andou lendo Aquilino Ribeiro"? Não é livro para você. Daqui a uns cinco anos, você poderá entende-lo, porém fauno é uma divindade dos campos ou quem sabe, um demônio. E no caso do fauno do Aquilino, deve ser um demônio". Depois disso, lá esperei cinco anos! Ao compararmos a obra de ambos, deparamo-nos com o fantástico e com a linguagem comparativa. O fauno, anjo ou demônio, desvirginava as donzelas. O Bené Gavião, do Barros Pinho, transformou-se: "cabeça de onça, corpo de homem e asas de gavião encantado". E sua linguagem comparativa "Abdon partiu para cima da moça, como um guaxinim num canavial. O desejo tinha letreiro em sua testa a brilhar como o signo-de-salomão", é tão frequente, o mesmo ocorrendo na obra de Aquilino. Ao fim, o seu artigo merece o meu melhor aplauso. AbraçosLucineide Soutohttps://www.blogger.com/profile/13693810693887359380noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8886510418497132022.post-61171678114455660902013-11-03T10:06:16.829-08:002013-11-03T10:06:16.829-08:00Barros Pinho mostrou, em a Viúva do Vestido Encarn...Barros Pinho mostrou, em a Viúva do Vestido Encarnado, grande conhecimento da arte do conto, que Machado de Assis já afirmava ser "gênero difícil, a despeito de sua aparente facilidade". A linguagem regional, a vivacidade das persogens e a maneira como o narrador conduz as histórias mantêm presa a atenção do leitor, que se sente parte da trama. Excelente leitura!Reinventandos--sehttps://www.blogger.com/profile/07583493638081280326noreply@blogger.com